Luanda, (Lusa) – O banco central angolano avançou hoje que, em 2024, a importação de bens alimentares cresceu 5,11%, em comparação com 2023, correspondendo ao montante de 99,6 milhões de dólares (89,2 milhões de euros).
De acordo com o comunicado final da 121.ª reunião do Comité de Política Monetária do Banco Nacional de Angola (BNA), no ano passado registou-se igualmente um crescimento na importação dos bens essenciais de consumo, em 11,98%, correspondendo a 100,7 milhões de dólares (90,1 milhões de euros).
Por sua vez, as exportações reduziram em 1,83%, isto é, 676,4 milhões de dólares (605,8 milhões de euros), passando de 36,8 mil milhões de dólares (32,9 mil milhões de euros) para 36,2 mil milhões de dólares (32,4 mil milhões de euros), explicada essencialmente pela diminuição dos preços do petróleo.
Em termos acumulados, em 2024, o saldo da conta de bens atingiu 22 mil milhões de dólares (19,7 mil milhões de euros), face aos 21,8 mil milhões de dólares (19,5 mil milhões de euros) do período homólogo, representando um aumento de 1,00%.
“O aumento do superavit da conta de bens, em termos homólogos, deveu-se, essencialmente, à redução das importações em 5,93%, ou seja, 894,6 milhões de dólares (801,2 milhões de euros), ao passar de 15 mil milhões de dólares (13,4 mil milhões de euros) para 14,1 mil milhões de dólares (12,6 mil milhões de euros)”, sublinha-se no comunicado.
Para 2025, o regulador angolano projetou um crescimento de 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB), impulsionado pelo setor não petrolífero, que poderá crescer 4,24%, sustentado pelo aumento da procura interna e pelas exportações líquidas.
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