Serviços Penitenciários vão produzir carteiras para escolas

Caxito – O ministro do Interior, Manuel Homem, disse, este sábado, que o Estabelecimento Penitenciário do Caboxa pode ser potenciado para produzir carteiras e fornecer às escolas.

Manuel Homem sugere que, para o efeito, parte da madeira apreendida em todo o país seja entregue aos Serviços Penitenciários para a fabricação de carteiras para o sistema de ensino.

Com essa madeira, disse o ministro, os Serviços Penitenciários poderiam igualmente fabricar mobiliário para melhorar as condições de funcionamento dos órgãos dependentes do Minint.

O governante acredita que os projectos agrícolas e de artes e ofícios dos Serviços Penitenciários podem ser soluções para não pressionar o Orçamento Geral do Estado.

“Como sabem a população penal ainda é alta e as suas necessidades representam ainda uma forte dependência no nosso OGE a nível do Minint”, frisou no final da visita ao Estabelecimento Penitenciário do Caboxa, na província do Bengo.

Sublinhou que os Serviços Penitenciários têm um programa de capacitação e reinserção social dos reclusos que visa criar condições para que os reclusos possam sair da cadeia melhor do que entraram.

No Bengo, o ministro do Interior visitou o projecto Suavi Caprós, administrado pela Caixa de Protecção Social do Minint, destinado a produção agrícola que produz cerca de 35 toneladas de produtos diversos.

“Aqui temos a Suavi Caprós, que em parceria com a cadeia do Caboxa, está a desenvolver diferentes produtos agrícolas que servem para comercialização e parte desses recursos depois são investidos na dieta alimentar do efectivo e dos reclusos, bem como na melhoria do sistema prisional.

Disse que o objectivo desses programas agrícolas é a melhoria da dieta alimentar para os reclusos e o excedente para comercializar e com isso ter condições para melhor gerir o sistema penitenciário.

Deixou recomendações ao Serviço Penitenciário e as entidades parceiras para realização dos diferentes projectos que devem criar condições de sustentabilidade e que isso represente não a redução dos custos que o Estado coloca a disposição dos serviços, mas que a eficiência possa também resolver um problema que o Estado tem estado a trabalhar que é a melhoria da dieta alimentar dos angolanos.

ANGOP

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