Governadora do Bié pede expansão dos serviços da AGT

Cuito – A governadora do Bié, Celeste Adolfo, defendeu, quinta-feira, na cidade do Cuito, a expansão dos serviços da Administração Geral Tributária (AGT) aos novos municípios desta região, para permitir a arrecadação de mais receitas, através do Portal do Munícipe.

A governadora falava à imprensa local, após conceder audiência ao coordenador da Quarta Região da AGT, composta pelas províncias de Benguela, Cuanza-Sul, Huambo e Bié, Paulo Francisco João.

Fruto da nova Divisão Político-Administrativa, a província saiu de nove para 19 municípios.

Em função disso, Celeste Adolfo realçou a necessidade da instalação, com a máxima urgência, dos serviços da AGT nestas novas municipalidades, para, em primeiro lugar, encurtar distâncias, e, em segundo, evitar a fuga ao fisco.

Sugeriu ainda a importância das acções de sensibilização, quer nos novos municípios quer nos antigos, para permitir uma maior arrecadação de receitas aos cofres do Estado.

Já o coordenador da Quarta Região da AGT, Paulo Francisco João, avançou que um dos objectivos traçados nos últimos anos tem sido o combate cerrado à fuga ao fisco, plano que pretendem ser contínuo neste ano de 2025.

Para o efeito, assegurou que, dentro de pouco tempo, a Administração Geral Tributária deverá promover uma capacitação aos administradores municipais, antes da instalação do Portal do Munícipe, de modo a facilitar que o gestor público domine as principais ferramentas de arrecadação de receitas.

Outrossim, sem avançar números, considerou positivo os resultados que se tem vindo alcançar com o processo da transformação da informalidade para a formalidade da economia no Bié.

Durante o ano findo, a AGT realizou várias campanhas, uma denominada “operações informais”, que visou materializar a formalidade dos agentes económicos em toda região, com acções simultânea de sensibilização e fiscalização dos operadores económicos.

Esta campanha está focada nos pequenos, médios e grandes estabelecimentos comerciais, localizados nos mercados informais, bairros periféricos e arredores, com finalidade essencial de sensibilizar e orientar ao pagamento dos impostos.

Paulo Francisco João afirmou, de igual modo, uma colaboração com as administrações municipais, na inscrição de imóveis, sobretudo àqueles economicamente rentáveis, como é o caso de fazendas e não só, com vista a pagarem os Impostos Predial e de Património.

ANGOP

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