Em Chipindo, empresários pedem investimento em energia

Chipindo – A classe empresarial de Chipindo, na província da Huíla, pediu ao administrador municipal, Ângelo Singue, que mobilize recursos para trazer a energia da rede combinada do Sul à vila, assim como melhorar as vias de acesso, para que ganhe novos investimentos.

Situado a 456 quilómetros a Norte do Lubango e a 80 da vizinha província do Huambo, o Chipindo, a par de Chicomba e Galangue são os três, dos 23 municípios da Huíla, cujo acesso é feito por estrada não asfaltada e vivem de energia produzida por geradores.

Falando no primeiro encontro com o administrador, sete meses após a sua nomeação, os empresários consideraram que a falta de energia trava o crescimento económico do município, pois o grupo gerador que o abastece trabalha “somente” das 15 às 22 horas, o que impossibilita, por exemplo, investir em frescos.

Numa mensagem, o grupo de comerciantes afirmou que um outro problema que deve merecer a atenção do administrador é o das vias que ligam o município ao Cuima (Huambo), Cuvango, Chicomba e Caconda, pois há dificuldades em receber e levar mercadoria.

Em resposta, o administrador Ângelo Singue, sublinhou que o objectivo do encontro foi ouvir as demandas do sector, identificar desafios e explorar oportunidades para a prestação de serviços, além de defender uma concorrência justa que se alinhe aos preços praticados no mercado.

Admitiu que a melhoria das infra-estruturas, da energia eléctrica e das vias de acesso, vão melhorar a prestação de serviço por parte do empresariado local.

Frisou que há “esforço” para alcançar os objectivos estabelecidos, sempre com o intuito de promover o bem-estar da população.

O município foi um dos mais fustigados pela guerra. Não tem vias asfaltadas, está desprovido de infra-estruturas, bancos e um comércio organizado. A administração do estado só foi resposta, na vila, em 1999, pois esteve sempre ocupado pelas extintas forças militares da UNITA.

O Chipindo, com uma população estimada em 87 mil 677 habitantes, consta da rota da nova linha de alta tensão de 400 kilovolts a partir da subestação eléctrica do Gove, que recebe de Laúca, passará por Chipindo, Caconda, Caluquembe, Matala e Lubango, onde liga à rede do Sul, partilhada com o Namibe.

ANGOP

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