Luanda – Cinquenta mil jovens vão beneficiar do programa de bolsas de estudo para a frequência do ensino superior, no ano lectivo 2025/2026, numa iniciativa do Conselho Nacional da Juventude (CNJ).
A informação foi prestada esta quarta-feira, em Luanda, pelo presidente do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), Isaías Kalunga, durante a abertura do ano associativo e do ciclo de formação 2025.
Ressaltou que os jovens provenientes de famílias carenciadas vão ser distribuídos por 23 instituições do ensino superior que firmaram protocolos de cooperação com esta organização.
Explicou que pretende com isso capacitar os jovens, para melhor enfrentarem os desafios do futuro.
No presente ano lectivo, o CNJ disponibilizou 27 mil 408 bolsas de estudo para igual número de jovens.
Avançou que perspectivam transformar 19 mil jovens anualmente em técnicos e empreendedores, no âmbito dos protocolos com o Centro de Formação de Jornalistas (CEFOJOR) e o Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFOP).
Isaías Kalunga recordou que até ao momento, um total de 118 mil e 303 jovens já beneficiaram deste programa, sendo que 17 mil e 142 estão licenciados.
Sobre a habitação, o responsável apontou que desde 2020, foi possível encaminhar três mil e 108 jovens para adquirirem residências nas centralidades do Estado, no quadro da quota disponibilizada pelo Executivo ao CNJ.
O também conselheiro do Presidente da República disse que continuam a trabalhar com o Ministério das Obras Públicas Urbanismo e Habitação para, nos próximos dias, apresentar o projecto de criação de bairros sociais da juventude, a serem erguidos de forma evolutiva em terrenos infra-estruturados.
Apontou que 803 jovens são empreendedores de pequeno e grande porte, no quadro do protocolo entre o CNJ e o Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Agrário (FADA), e 470 beneficiaram de terrenos para prática agrícola com apoio dos governos provinciais.
Segundo Isaías Kalunga, foram garantidos quatro mil e 182 empregos para os jovens.
Recordou que assinaram, em Dezembro de 2024, um acordo com o Banco Angolano de Investimento (BAI), para uma linha de crédito de dez mil milhões de kwanzas para apoiar pequenos negócios juvenis.
A referida linha ainda não foi materializada.
O responsável manifestou a vontade de continuar a advogar a resolução dos problemas dos jovens angolanos, assim como junto das mais variadas instituições financeiras do país apelar para a disponibilização de mais linhas de crédito para a juventude.
ANGOP