Cruz Vermelha quer trabalhar com Angola em África

Luanda – A chefe da delegação da Cruz Vermelha Internacional junto da União Africana, Rania Machlab, manifestou quarta-feira, em Addis Abeba (Etiópia), o interesse da organização em trabalhar com Angola na presidência da União Africana (UA) para prestar ajuda às camadas mais desfavorecidas no continente.

De acordo com uma nota chegada à ANGOP, a diplomata da Cruz Vermelha falava durante um encontro de cortesia com o embaixador de Angola na Etiópia e representante permanente junto da UA, Miguel Bembe.

Na ocasião, a nova responsável da Cruz Vermelha Internacional (ICRC) referiu que pretende reforçar as relações de cooperação com a União Africana no domínio humanitário, com o objectivo de aliviar o sofrimento humano, proteger as vidas e a saúde das populações, bem como preservar a dignidade humana, sobretudo durante conflitos armados e outras emergências.

Em relação ao encontro com o diplomata angolano, Rania Machlab informou que deslocou-se à Embaixada de Angola para identificar áreas em que a instituição que representa e a União Africana podem colaborar, como a distribuição de medicamentos, assistência às populações necessitadas e vítimas de conflitos.

Na ocasião, Rania Machlab felicitou o Presidente da República, João Lourenço, por assumir, desde 15 de Fevereiro deste ano, a presidência rotativa da União Africana, por um período de um ano.

Por sua vez, o embaixador Miguel Bembe salientou a necessidade de se promover e identificar as áreas afins, bem como avaliar as necessidades no terreno, tendo em conta que os conflitos em África afectam as cinco regiões do continente, designadamente Austral, Central, Ocidental, Oriental e Norte.

“A solicitação da ICRC fica facilitada pelo facto de existir na União Africana um Departamento para a Saúde, Assuntos Humanitários e Desenvolvimento Social. A Cruz Vermelha Internacional pode desencadear acções no sentido de trabalhar estreitamente com este órgão”, acrescentou.

ANGOP

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