Luanda – A Vice-Presidente de Angola, Esperança da Costa, afirmou esta quinta-feira, em Luanda, que a desertificação e a seca em África, constitui um problema ambiental grave, com consequências na segurança alimentar, hídrica e energética em todo mundo.
Ao intervir durante a cerimónia de abertura do Fórum da Ordem dos Biólogos de Angola, a Vice-Presidente de Angola a fez saber que esta situação causa igualmente escassez de recursos, migrações forçadas, agrava os conflitos militares e compromete a estabilidade global.
Por outro lado, referiu que os custos à economia global provocados pela seca e desertificação estimam-se em cerca de 878 mil milhões de dólares anualmente.
Conforme a responsável, citando dados das Nações Unidas, estima-se que cerca de 40% dos solos são terras degradadas, afectando quase metade da humanidade com consequências graves para o clima, biodiversidade e meios de subsistência.
Fórum
Sobre o fórum, Esperança da Costa, sublinhou que vai ajudar a preparar as novas gerações para garantir o compromisso entre a ambição justa e humana de maior desenvolvimento económico, de mais exploração de recursos naturais e a importância indeclinável de sectores como petróleo e gás.
Destacou a necessidade absoluta e crucial de preservar a diversidade biológica e as condições de manutenção da vida plena no planeta.
Elogiou o empenho e determinação dos docentes da área por permanecerem activos no cumprimento da missão, e aos jovens que juntos aos professores dão continuidade a investigação, mesmo em condições complexas.
O Fórum enquadra-se no quadro das Comemorações dos 50 anos da Independência Nacional e decorre, sob o lema: “O Papel do Biólogo no Desenvolvimento Sustentável de Angola”.
ANGOP