Luanda – A presidente da Assembleia Nacional (AN), Carolina Cerqueira, manifestou, esta sexta-feira, a sua solidariedade para com as mulheres, particularmente de África, vítimas dos conflitos armados, raptadas, humilhadas e abusadas, sem poderem exercer o direito de participar na defesa das suas famílias e vidas.
Em declarações à imprensa, a propósito do Dia Internacional da Mulher, a assinalar-se sábado, a presidente da AN chamou atenção para a escalada dos conflitos militares em vários países, sobretudo em África, tendo feito menção a região dos Grandes Lagos, corno de África e o norte de Moçambique.
Quanto ao lema da efeméride, “Para todas as mulheres e meninas, direitos, e igualdades e empoderamento”, a líder parlamentar asseverou que impele para reflexão sobre o papel que as mulheres têm como educadoras da família, impulsionadoras dos bons valores, guardiãs dos costumes e dos hábitos.
“As meninas são o futuro do país. A Assembleia Nacional tem levado a cabo várias iniciativas, tal como o seminário realizado recentemente sobre os casamentos prematuros e os abusos contra as meninas. Vamos continuar com essa agenda”, assegurou.
Acrescentou que a iniciativa vai estender-se no seio da família, nas igrejas e nas comunidades, pois as meninas devem ter uma educação que as dignifique, para que no futuro sejam mulheres honradas, com compromissos e anseios.
Na ocasião, saudou todas as mulheres angolanas pela efeméride, que se celebra a 8 de Março, com destaque para as legisladoras, que no parlamento põem as suas potencialidades e sabedoria ao serviço do povo eleitor.
Manifestou a sua satisfação por haver na Casa das Leis muitas mulheres a desempenhar cargo de direcção e chefia, comprometendo-se a continuar a trabalhar para que o número cresça e haja paridade no género.
Reunião da CIRGIL
Por outro lado, a presidente da Assembleia Nacional (AN), Carolina Cerqueira, anunciou a realização, em Abril, em Luanda, da reunião dos parlamentos da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGIL), que vai abordar a situação humanitária internacional.
Justificou que o tema vai permitir olhar para os direitos das crianças e mulheres que vivem os conflitos armados, particularmente, as que são vítimas de abusos sexuais e discriminadas socialmente.
ANGOP