Ndalatando – O sociólogo angolano Lubiavanga Alexandre defendeu, nesta terça-feira, a adopção de políticas públicas que obriguem a inclusão de parques infantis e zonas de lazer em novos projectos habitacionais.
Em declarações à ANGOP, a propósito da implantação de zonas de lazer em projectos habitacionais, Lubiavanga Alexandre mostrou-se preocupado com a escassez de infra-estruturas do género em Ndalatando (capital do Cuanza- Norte).
A cidade conta apenas com um parque infantil, actualmente, sob gestão privada e que tem se mantido, na maioria das vezes, encerrado.
A fonte alertou sobre as consequências da escassez dos espaços de diversão para os menores, face ao seu impacto no desenvolvimento psíquico e motor.
Sugeriu um investimento privado no ramo, para proporcionar espaços de lazer às famílias, assegurando a promoção da harmonia e bem-estar dos seus membros.
Alertou que as crianças e pais, privados de ambientes de lazer, são muito propensos à comportamentos de ociosidade e expostos à várias doenças.
Informou constatar-se, igualmente, a falta de poucos espaços de diversão para adultos ao nível da urbe, levando grande parte dos munícipes a optarem pelo consumo de bebidas alcoólicas e sedentarismo, com consequências para a saúde.
Para a inversão do quadro, Lubiavanga Alexandre defendeu a criação de espaços de desporto e lazer nas novas zonas urbanas em construção, criação de quadras de jogo e construção de mais parques infantis nas ruas e bairros periféricos da cidade de Ndalatando.
Opinião similar é partilhada pelo assistente social, Severino Chivala que considerou a falta de parques e zonas de lazer para as crianças como um factor que influência negativamente no desenvolvimento integral das crianças e deixa os pais sem alternativa para assegurar tais direitos.
Considerou a criação de parques de lazer como uma estratégia que pode ajudar o Governo a promover melhor ocupação dos tempos livres dos jovens em actividades culturais, artes cénicas, diversão e interacção, afastando-os do consumo de bebidas alcoólicas e outras práticas socialmente reprováveis.
ANGOP