Presidente da CNE assegura processos eleitorais livres e justos

​Luanda – A Comissão Nacional Eleitoral (CNE)​ continuará a assegurar ​que os processos eleitorais ​em Angola sejam livres, justos, transparentes, imparcia​is​, isent​os e de acordo com os padrões internacionais​, reafirmou esta segunda-feira, em Luanda, o presidente da ​instituição​, Manuel Pereira da Silva​.

O presidente da CNE,​ falava durante ​a cerimónia da apresentação diante do Plenário da instituição​, depois de ter tomado posse para um segundo mandato de ​05 anos,​ na 5ª Reunião Plenária Extraordinária da 3ª Sessão Legislativa da V Legislatura da Assembleia Nacional.

O magistrado​ disse que neste novo mandato, a CNE vai proceder à reestruturação dos serviços administrativos eleitorais e​m conformação à nova divisão político-administrativa, ​à gestão e alteraç​ões ligadas a melhoria das condições de trabalho.

Avançou que dará, igualmente, continuidade à troca de experiências com instituições congéneres, não só da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), como também de outros países com largo conhecimento eleitoral, sobretudo de natureza autárquica.

No entanto, Manuel Pereira da Silva reconheceu que o órgão tem muitos desafios pela frente​, com destaque para a preparação do processo eleitoral ​de 2027, ​​um imperativo constitucional.

​A Comissão Nacional Eleitoral, nos termos do artigo 107° da Constituição da República de Angola, é um órgão independente que organiza, executa, coordena e conduz os processos eleitorais.

A Comissão Nacional Eleitoral, através do seu plenário, tem a nobre missão e a responsabilidade de garantir a expressão livre e legítima da vontade do povo angolano de escolherem, por via do sufrágio universal, dire​cto, periódico e secreto, os seus representantes junto da Assembleia Nacional.

A recandidatura do actual presidente da CNE foi aprovada em Fevereiro do ano corrente pelo​ Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ), que o declarou vencedor do concurso curricular para presidente da CNE, totalizando 91 pontos, devendo permanecer no cargo por mais cinco anos.

De acordo com o CSMJ, a antiguidade na magistratura e a experiência de Manuel Pereira da Silva (que liderou a CNE nas últimas eleições gerais de 2022) na condução de processos eleitorais, formação académica e mérito profissional foram fundamentais na avaliação da candidatura do juiz-desembargador​.

ANGOP

Compartilhe:

Formador defende fundo financeiro para criação de startups
Ginástica: Angola domina Torneio Internacional da Independência

Destaques

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Fill out this field
Fill out this field
Por favor insira um endereço de email válido.
You need to agree with the terms to proceed