Académico encoraja jovens a trabalhar para o bem da Nação

Luanda – O psicólogo e professor universitário Carlinhos Zassala encorajou, sexta-feira, os jovens angolanos a serem resilientes e a trabalharem para o desenvolvimento do país.

Em declarações à ANGOP, após receber a medalha comemorativa do 50º aniversário da Independência Nacional, das mãos do Presidente da República, João Lourenço, o académico enfatizou que a nova geração deve seguir o exemplo da velha geração (geração dos libertadores) e darem o seu melhor para o desenvolvimento do país.

“Cada geração tem a sua missão, costumo dizer sempre aos meus estudantes na faculdade que, da forma como se comportam, e se a nossa geração fosse como a deles, até hoje Angola continuaria a ser uma província ultramarina portuguesa”, vincou.

Satisfação pela distinção

Carlinhos Zassala, agraciado com a medalha da classe Paz e Desenvolvimento, considerou o gesto do Governo um reconhecimento dos seus feitos ao longo dos anos.

“É um sentimento de conforto e satisfação, porque o facto de a Nação angolana reconhecer que fiz alguma coisa útil, tanto na luta de libertação como na paz de desenvolvimento, deixa-me muito muito satisfeito”.

Carlinhos Zassala, nascido a 8 de Julho de 1946, em Kibocolo, província do Uíge, é um respeitado psicólogo, professor titular da Universidade Agostinho Neto e membro da FNLA.

Com uma trajectória de formação marcada pela dedicação, Carlinhos Zassala esteve presente na histórica reunião dos estudantes angolanos de 1974 em Kinshasa, um marco de luta e identidade angolana.

Euclides da Lomba

Por seu turno, o músico e compositor Euclides da Lomba manifestou também gratidão por ter sido agraciado com a medalha comemorativa dos 50 anos de Independência Nacional, na classes Paz e Desenvolvimento.

“As vezes fizemos as coisas mas nunca pensamos que vamos merecer uma atenção assim, principalmente a esse nível”, expressou o músico, que em.junho  vai celebrar 40 anos de carreira com um evento artístico.

“Não teria a melhor maneira para iniciar e  celebrarmos dessa data ao merecer o reconhecimento do mais alto mandatário da Nação”, sublinhou.

Euclides da Lomba encorajou à nova geração de músicos a não desistir dos seus propósitos.

“Tenho dito aos jovens que não se desmoralizem muito cedo e, onde estiverem, devem dar o melhor de si, porque às vezes pensamos que ninguém está a ver o que estamos a fazer, mas de repente aparece essa surpresa que no fundo chama-nos mais à razão e à responsabilidade”, elucidou.

Segundo a fonte, a medalha que leva hoje ao peito “acaba por mais uma vez sermos gratos a Deus, gratos à vida e à Nação que sabe reconhecer os feitos dos seus filhos”.

Euclides da Lomba é um cantor e compositor angolano e uma das vozes mais emblemáticas da kizomba angolana. Irmão caçula de oito meninas, das quais se destaca a sua irmã Raquel da Lomba, atriz e empresária.

Estreou-se no mercado com o disco “”Livre Serás”, 1998, tendo lancado ainda as obras “Desejo Malandro”, “Recado no Semba” e o “País que Venero”.

Seu estilo musical é caraterizado pela junção de ritmos tradicionais angolanos com influências modernas, resultando numa sonoridade ímpar.

Para além de ter uma carreira musical bastante emblemática, Euclides da Lomba foi subdiretor do IMNE Cabinda, diretor do PUNIV Cabinda, Diretor Nacional da Cultura, secretário provincial da Cultura de Cabinda e já foi adido Cultural da embaixada de Angola na Itália.

Luísa Rogério

A jornalista Maria Luísa de Carvalho Rogério (com 40 anos de experiência), também agraciada com a medalha na classe Paz e Desenvolvimento, expressou gratidão pela condecoração, considerando um sentimento quase indescritível.

“É uma grande honra ser distinguida no meio de tantas figuras que tanto fizeram pela independência, pela paz e desenvolvimento do país”, sublinhou.

Exortou à nova geração de jornalistas a fazer um jornalismo profissional, ético, ideológico e que responde o primado da carta deontológica que, no caso, está plasmada na Constituição da República.

Dedicou a coroação a toda classe jornalística, ou seja, “aqueles que vêm trabalhando ao longo dos tempos para que a Angola se afirme como um país independente mesmo com todos os seus problemas”.

Maria Luísa de Carvalho Rogério, nascida em Luabda, em 1967, é  jornalista do Jornal de Angola e, actualmente, preside a Comissão de Carteira e Ética de Angola, órgão fiscalizador da actividade jornalística em Angola.

É igualmente membro da Comissão Executiva da Federação Internacional de Jornalistas.

(ANGOP)

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