Até por conta do número de seguidores no Facebook, a rede social de maior apelo no país, na faixa dos 657 mil, o portal “VOA” é um formador de opinião de respeito. Isso mesmo tendo em seu site um número de acessos menor do que o do “Jornal de Angola”.
O “VOA” possui uma audiência de 268 mil acessos contra 507 mil do site do periódico mais longevo e oficial de Angola, e se apresenta como a maior organização internacional de notícias multimídia dos EUA, fornecendo conteúdo em mais de 45 idiomas para públicos com acesso limitado ou nenhum acesso a uma imprensa livre
Serviço em português para África teve seu início em 1976 e, desde então, transmite diariamente. Numa prova de sua independência, chegou a publicar uma notícia sobre o fato que falta de escolas e carteiras põe 120 mil alunos fora do ensino obrigatório em Malanje. Ou sobre condenação de quatro de sete cidadãos detidos de dois anos e cinco meses de prisão pelos crimes de desobediência e residência.
Nos portais atrelados e controlados pelo governo, há um predomínio de uma cobertura sobre agenda de governo, com a divulgação de compromissos públicos de presidente e seus ministros. Nada de cobranças à eficiência da máquina pública, quanto mais duras.
Já nos portais independentes, a aposta é na postagem de vídeos produzidos por jovens angolanos (voluntários) e na divulgação dos valores dos direitos humanos, educação, justiça social, analise de informação, promoção de democracia e denúncias contra abusos e corrupção em Angola.