Luanda – O presidente da Federação Angolana de Andebol (FAAND), José do Amaral “Maninho”, afirmou que após a conquista do CAN’2024 o objectivo é o Campeonato do Mundo da Alemanha e Holanda, em 2025.
Naquele evento, a aposta de Angola será a obtenção de lugares cimeiros aproximados ao dos países europeus, onde o andebol é mais evoluído comparativamente ao praticado em outros continentes.
Falando domingo à imprensa, na recepção à selecção sénior feminina que conquistou o 16.º Campeonato Africano sénior feminino, terminado sábado, na RDC, referiu que será feita maior aposta em torneios internacionais.
O líder federativo disse que será elaborado um programa de trabalho que inclui a participação em torneios internacionais organizados pela Federação Internacional de Andebol (IHF-sigla em inglês) para que “pérolas” possam competir de igual nível com as melhores da Europa.
No entanto, o antigo praticante garantiu que a federação continuará a trabalhar particularmente na competição interna, do mesmo modo que continuará a contar com as jogadoras que evoluem no exterior.
Quanto à conquista do 16.º título africano em Kinshasa, com vitória sobre o Senegal, por 37-18, disse ser obra de um trabalho colectivo para o sucesso da modalidade.
Maninho referiu que a prestação de Angola no CAN da RDC é, também, fruto da boa preparação terminada em França com a participação em torneio internacional, onde as atletas atingiram elevado nível competitivo.
Homenagem:
Domingo (8) foi um dia particularmente memorável para as integrantes da selecção nacional sénior feminino de andebol recebidas em apoteose no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro.
Com a 16.ª Taça Continental na bagagem, às campeãs sentiram o carinho dos angolanos ao longo das ruas da cidade de Luanda, num trajecto iniciado no Aeroporto com fim na Galeria dos Desportos, no Complexo da Cidadela Desportiva.
No dia de “clássico” do futebol nacional entre 1.º de Agosto e Petro de Luanda (1-1), nem mesmo este elemento de grande adesão inibiu os angolanos de prestarem homenagem às pérolas africanas.
Nas ruas da capital, das janelas dos edifícios, motociclistas (vulgo taxistas), transeuntes pelas avenidas acenando para o carro eléctrico que transportou as campeãs africanas demonstram um carinho infinito dos angolanos, particularmente no andebol sénior feminino.
A Galeria dos Desportos foi o destino final onde os discursos convergiram em mensagens de júbilo não apenas pelo 16.º troféu, mas por tudo que têm proporcionado ao país de geração a geração.
ANGOP