Talatona – Mais de sete milhões de angolanos estiveram conectados, nos últimos três anos, através do projecto público de internet Angola Online, informou, nesta sexta-feira, em Luanda, o director-geral do Instituto Nacional de Fomento da Sociedade de Informação (INFOSI), André Pedro.
Em declarações à imprensa, o director que falava à margem do II Fórum de Governação da Internet em Angola, realizado sob o lema “Por uma Internet Segura, Inclusiva e Sustentável”, disse que o acesso foi possível devido a criação dos pontos, no âmbito do programa Angola Online, afecto ao MINTTICS .
Explicou que o certame é uma iniciativa do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social (MINTTICS), órgão que se tornou o terceiro maior operador de internet a nível do país, com tendência de crescimento.
Afirmou que em 2023, o projecto contava com mais de 170 pontos de acesso à internet, e a conectividade foi ampliada com 300 novos pontos do Banco BAI e 124 da UNITEL, elevando a oferta de acesso livre à rede.
Para este ano, o ministério prevê, segundo o responsável, realizar fóruns provinciais em cinco regiões do país, com objectivo de empoderar a juventude por meio da tecnologia e do conhecimento digital, promovendo a inclusão social.
Por sua vez, a Administradora da UNITEL, Eliana Santos, salientou a importância de melhorar a qualidade dos serviços de internet com vista a garantir maior inclusão digital, mas tendo como base a criação de infra-estrutura adequada e educação tecnológica para que os cidadãos possam utilizar a internet de forma produtiva, especialmente para fins educativos.
O evento, organizado pelo INFOSI, reuniu especialistas, representantes governamentais, académicos e membros da sociedade civil para debater politicas e práticas sobre a governação da internet no país.
Entre os principais temas discutidos estiveram, a massificação e inclusão digital como factor de desenvolvimento económico e social, a resiliência das infra-estruturas críticas para o avanço tecnológico e os desafios da inteligência artificial em termos de sustentabilidade e confiança.
ANGOP
