Luanda – A provedora de Justiça de Angola, Florbela Araújo, participa no XXV Congresso da Federação Internacional das Mulheres de Carreira Jurídica (FIFCJ), que decorre desde terça-feira, em Brasília, República Federativa do Brasil, com foco no reforço do papel da mulher na promoção do Estado de direito e da justiça social.
O evento, que reúne mulheres profissionais do sector jurídico de vários países, está a ser marcado por intensos debates sobre temáticas actuais, com destaque para o impacto da Inteligência Artificial (IA) na Justiça e nas questões de género.
O primeiro dia de trabalhos incluiu palestras sobre “Inteligência Artificial e Questões do Género”, proferida pela ministra do Supremo Tribunal Federal do Brasil, Carmén Lúcia, e o tema sobre “Inteligência Artificial e Protocolos de Acesso à Justiça”, apresentado pela magistrada do Tribunal de Justiça do Mato Grosso, Amini Haddad.
A Ouvidora-Geral do Supremo Tribunal Federal do Brasil, Flávia Martins de Carvalho, falou sobre a “Regulação da Inteligência Artificial no Brasil” e “Tecnologia, Género e o Futuro da Justiça”.
Na sua intervenção, a propósito do último tema abordado, a provedora de Justiça de Angola condenou todos os actos de racismo, discriminação racial e intolerância étnica, onde quer que ocorram, levando à reflexão os desafios e oportunidades trazidos pelas novas tecnologias no campo jurídico.
Integram a delegação angolana, a presidente da Cruz Vermelha, Delfina Cumandala, magistradas judiciais e advogadas, numa representação plural das mulheres angolanas nas carreiras jurídicas e sociais.
O congresso, que encerra no sábado, prossegue com sessões temáticas, workshops e partilhas de experiências entre juristas de diferentes continentes, reforçando a cooperação internacional e o papel da mulher na promoção do Estado de direito e da justiça social.
(ANGOP)