Angola quer alinhar-se às práticas ambientais internacionais

Luanda – A ministra do Ambiente, Ana Paula de Carvalho, informou esta quinta-feira, em Luanda, que o Governo está a trabalhar para se alinhar às melhores práticas ambientais internacionais.

Ao falar na cerimónia de abertura da Conferência Internacional sobre a Biodiversidade e Áreas de Conservação (CIBAC), acrescentou que para que o país alinhe-se às práticas ambientais internacionais, estão a consolidar as práticas de gestão e a conservação ambiental como pilares do desenvolvimento sustentável.

Salientou que Angola é privilegiada pela sua biodiversidade, os ecossistemas que compõem o território são belos, vastos e diversos e que essa riqueza atribuiu uma grande responsabilidade a todos.

Apontou Angola como o país com o maior número de biomas em África e o segundo maior número de eco-regiões depois da África do sul, cuja biodiversidade se deve à combinação de vários factores como a vasta dimensão do território, posição geográfica e variação em altitude.

Segundo a governante, a resultante diversificação climática, combinada com a igual variedade geológica dos solos, contribuem para formação de zonas bioclimáticas que compreendem, desde as densas florestas tropicais até a ausência de vegetação no deserto.

Explicou que, em parceria com a UNESCO, estão a ser dados passos para a conservação ambiental e para o desenvolvimento sustentável, com a criação da primeira reserva da biosfera, no Parque Nacional da Quiçama.

Lembrou o lançamento, recentemente, do projecto “A maleta da acção climática e a formação de formadores”, que compreende um kit de educação ambiental para professores, ferramenta para o ensino primário na disseminação de temáticas das alterações climáticas nas disciplinas de Matemática, Estudo do Meio e Língua Portuguesa.

Falou também da conclusão, com êxito esta semana, da formação de fiscais da reserva integral do Luando, que visa melhorar a protecção da Palanca Negra Gigante, bem como validar a Estratégia e Plano de Acção Nacional da Biodiversidade.

Para a ministra Ana Paula de Carvalho, a conferência não pode ser apenas um encontro, mas um momento para inspirar e prosseguirem juntos na preservação e promoção de Angola, assim como assegurar que as futuras gerações herdam um país rico em biodiversidade e oportunidades.

A decorrer até sexta-feira sob o lema “Preservar hoje para garantir e equilíbrio da vida do amanhã”, com questões pertinentes sobre a conservação da biodiversidade, o evento realiza-se no âmbito da celebração dos 50 anos da independência nacional.

ANGOP

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