Luanda – A média anual de emprego formal líquido em Angola subiu, entre 2022 e 2024, para 192,7 mil novos postos de trabalho, tendo no último ano culminado com 218.669 empregos gerados, informou a ministra da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social, Teresa Rodrigues Dias.
Segundo a governante, entre 2018 e 2021, a média anual de empregos formais líquidos gerados em Angola foi de cerca de 41,7 mil novos postos de trabalho.
Em entrevista ao Jornal Economia e Finanças, publicada segunda-feira, Teresa Rodrigues Dias enalteceu o aumento significativo da força de trabalho nos últimos anos no país, reconhecendo, contudo, a necessidade de o sector continuar a merecer atenção especial.
“Estes dados demonstram que a economia está a reagir às políticas económicas implementadas pelo Executivo”, salientou.
Na ocasião, a ministra realçou que o Fundo Nacional de Emprego de Angola (FUNEA) é um dos instrumentos de política económica que prevê a coordenação de acções que concorrem para a geração de empregos e elevação da participação dos cidadãos no mercado de trabalho.
Por esta razão, disse, entidades públicas e privadas com vocação para a geração de emprego, mediante procedimentos, podem remeter os seus projectos ao FUNEA.
“Consideramos a empregabilidade como um dos principais desafios do Executivo, tendo em conta que temos muitos jovens em situação laboral precária. Contudo, importa destacar que o nível de extensão e profundidade do FUNEA depende do volume de capitalização, que em 2024 foi de 41 por cento do previsto (11 mil milhões de kwanzas). Este ano prevê-se Kz 27 mil milhões e esperamos que a execução esteja acima de 90 por cento”, acrescentou.
ANGOP