A necessidade dos angolanos continuarem a enaltecer a figura e obra de António Agostinho Neto e o seu imponente papel no contributo para a libertação do país, foi defendido, esta sexta-feira, pelo administrador municipal do Cuanhama, província do Cunene, José Kalomo.
Falando na abertura da jornada do 17 de Setembro, Dia do Herói Nacional, referiu-se sobre as múltiplas dimensões do fundador da nação angolana, que ultrapassam as fronteiras nacionais pela sua enorme contribuição, em prol da luta dos povos oprimidos do mundo, sua liberdade, independência e auto-determinação.
O administrador reconheceu as qualidades de Neto, enquanto humanista, medico, homem de letras e, acima de tudo, nacionalista que de corpo e arma defendeu as causas da pátria angolana e do continente africano.
“Os seus esforços incansáveis tiveram como efeito principal a conquista da independência não só no nosso país, mas um pouco por todo o continente africano, com destaque para a Região Austral”, sublinhou.
Neste contexto, podemos considerar o primeiro Presidente da República um modelo padrão com visão holística na vida do homem, que desde cedo primou em resolver problemas básicos dos povos, tanto em Angola como de países irmãos.
Entretanto, disse que o mês de Setembro se configura como soberana oportunidade para todos os angolanos reviverem os inesquecíveis feitos do Neto como ícone proeminente e incontornável do nacionalismo angolano que sempre será lembrado como estrela guia para as sucessivas gerações.
O responsável referiu que a jornada do centenário de Agostinho Neto pretende homenagear com dignidade o estadista, enquanto fundador da nação, transmitir às novas gerações valores subjacentes enquanto político e estadista.
Sob o lema “17 de Setembro com os ideais de Neto, construímos uma economia forte e dinâmica”, a jornada reserva a realização de uma feira da saúde, doação de sangue, palestras, campanha de educação ambiental, torneio de futebol, entre outras.
António Agostinho Neto nasceu em 17 de Setembro de 1922, em Kaxicane (Icolo e Bengo), e faleceu a 10 de Setembro de 1979.
Como primeiro Presidente de Angola, proclamou a independência do país do então jugo colonial português, a 11 de Novembro de 1975.
Por: Angop
