Ataque russo em Kiev mata ao menos 8 pessoas, dizem autoridades ucranianas

KIEV (Reuters) – O último ataque russo bombardeou Kiev com mísseis e drones durante a noite, matando pelo menos oito pessoas, ferindo mais de 70 e destruindo prédios no maior ataque à capital ucraniana neste ano.

O ataque russo provocou incêndios e seis crianças estavam entre os feridos, com algumas pessoas ainda presas sob os escombros, disseram as autoridades.

“Houve destruição. A busca continua por pessoas sob os escombros”, escreveu o Serviço de Emergência do Estado no aplicativo de mensagens Telegram.

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Sybiha, disse no X que os “ataques brutais” mostraram que a Rússia, e não a Ucrânia, é o obstáculo à paz. A Rússia não fez comentário imediato sobre o ataque.

O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, afirmou que, até o momento, oito pessoas foram confirmadas como mortas na capital, embora as autoridades tenham dito anteriormente que nove haviam sido mortas.

O incidente mais grave ocorreu no distrito de Sviatoshynskyi, a oeste do centro da cidade, onde as equipes de resgate continuavam a remover os escombros de dois edifícios, disse Klitschko.

Fotos postadas no Telegram mostravam equipes de resgate trabalhando com holofotes, movendo-se cautelosamente entre pilhas de escombros e subindo escadas estendidas ao longo das fachadas dos edifícios. A polícia estava ligando de apartamento em apartamento para determinar se os moradores estavam seguros.

O ataque ocorreu em um momento crítico na guerra da Rússia na Ucrânia, que começou com a invasão em grande escala de Moscou em 2022, com Kiev e Moscou sob pressão do presidente dos EUA, Donald Trump, para mostrar progresso em direção a um acordo de paz.

Trump e seu governo ameaçaram se afastar dos esforços para intermediar um cessar-fogo se não houver progresso, deixando as nações europeias procurando maneiras de apoiar Kiev.

As conversações em Londres, na quarta-feira, com o objetivo de chegar a um acordo, fizeram “progressos significativos” para alcançar uma “posição comum sobre os próximos passos”, de acordo com uma declaração conjunta de Reino Unido, França e Alemanha. Mas as conversações foram rebaixadas após uma decisão de última hora do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, de não comparecer.

Ttrump pareceu culpar o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy pela falta de progresso, depois que Zelenskiy disse que não reconheceria a ocupação russa da península da Crimeia como parte de um acordo de paz.

(Reportagem de Ron Popeski e Anna Pruchnicka)

Por Yurii Kovalenko

Reuters

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