Luanda – Vinte e duas mil pessoas visitaram, desde Janeiro de 2024, o Centro de Ciências de Luanda (CCL) que tem como objectivo a massificação científica.
O centro, inaugurado em Dezembro de 2023 pelo Presidente da República, João Lourenço, iniciou nesta quarta-feira com o programa de visitas públicas.
A funcionar a título experimental desde Janeiro de 2024, a instituição registou a visita de cerca de 400 instituições de ensino.
Instalado na antiga Fábrica de Sabão, junto ao vulgo Largo do Baleizão, na baixa da cidade de Luanda, o CCL está vinculado ao Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, surgindo como uma instituição pública que alia a ciência, diversão e aprendizagem.
Entre as experiências a se viver no espaço, destaque recai para o planetário, local onde projecções a 360° numa cúpula revelam factos fascinantes sobre espaço e envolvem experiências sensoriais inesquecíveis.
Sala multiuso, planeada estrategicamente para atender às diversas necessidades do centro, um espaço dinâmico e versátil que acomoda uma variedade de actividades educativas e científicas.
O laboratório, espaço moderno, interactivo e educativo que permite a interacção com os visitantes, que proporciona uma experiência prática em ciência, orientada por uma equipa de educadores.
Consta ainda das atracções, o Borboletário, secção que oferece uma exposição sobre borboletas diurnas e nocturnas, bem como um laboratório de criação e preservação das espécies, uma variedade de borboletas que habitam num ecossistema tropical.
Igualmente, pode encontrar-se o Dinossauro, local onde está exposta uma variedade de animais dedicados a Era Mesozóica, exemplificando o habitat destas criaturas através de réplicas interactivas do famoso T. Rex.
Ainda e para manter a história, está reservado um espaço dedicado a ex-Fábrica de Sabão, bem como a área dedicada à Física, Matemática e Psicologia da Percepção, sendo que cada módulo desta exposição permite explorar fenómenos surpreendentes.
Quanto à bilhética, os valores da visita abrangem todos os bolsos, partindo dos 650 Kwanzas aos 3600, conforme avançou o director da instituição, Diogo Morais.
O responsável disse ainda que no âmbito da inclusão social, o Centro de Ciência de Luanda permite ainda acesso gratuito à crianças até aos cinco anos de idade, pessoas vulneráveis comprovadas, idosos e reformados com mais de 60 anos, professores e investigadores científicos em exercício de funções, bem como instituições de ensino públicas.
Neste quadro, Diogo Morais referiu que o centro pretende funcionar como uma placa giratória, trabalhando com os centros de investigação, a comunidade científica e as universidades, no sentido de divulgar todo o conhecimento produzido.
Entre as novidades a serem implementadas, o director do CCL avançou estar na forja o programa “Ciência sobre Rodas”, que levará as actividades do centro a diferentes comunidades e instituições, bem como a possibilidade de visitas de campo a lugares naturais e de interesse científico de Luanda e de outras províncias.
O CCL é um espaço tecnológico que resulta da reconversão da antiga Fábrica de Sabão de Luanda. O local visa promover a ciência, tecnologia e inovação, assim como elevar a cultura científica da população de forma lúdica.
ANGOP