Uíge – Cidadãos da província do Uíge mostraram-se optimistas com a nova Divisão Político-Administrativa, considerando que as sete comunas da região elevadas à categoria de município poderão registar desenvolvimento nos próximos tempos.
Com a efectivação desse processo, no princípio deste mês, a província do Uíge conta agora com os municípios (novos) do Alto Zaza, Lucunga, Massau, Nsosso, Quipedro, Sacandica, Vista Alegre, somando um total de 23 municipalidades.
Em declarações à ANGOP, esta segunda-feira, o cidadão João Francisco disse que muitas comunas elevadas à categoria de município carecem de várias infra-estruturas.
Por essa razão, considerou que ao serem elevadas a categoria de município haverá obrigação de se construir vários estabelecimentos e implementação de serviços essenciais, visando o seu funcionamento.
Com essa aposta, continuou, “poderemos reduzir as assimetrias regionais e promover o desenvolvimento harmonioso do território”, concluiu.
Por sua vez, o comunicólogo Apolónio Gabriel considerou ser uma medida acertada, justificando que as localidades terão a possibilidade de implementar certos projectos, que anteriormente careciam de verbas para a sua execução.
Para que isso aconteça, disse ser importante que os administradores se comprometam em resolver os problemas essenciais da população.
Já o estudante universitário Fernando Catraio não se limitou apenas a falar das vantagens da nova Divisão Político-Administrativa, mas abordou, igualmente, sobre a dificuldade que poderá surgir no processo de actualização de documentos pessoais, devido à elevação de certas comunas à categoria de municípios.
“Esta divisão poderá gerar mais postos de trabalho, mas possui também a sua desvantagem e a mesma surge a partir do momento que algumas pessoas terão a obrigatoriedade de actualizar os seus documentos de identidade e académicos por conta desta alteração”, afirmou
ANGOP