Cirineu Bastos morre aos 79 anos de idade

Luanda – O músico e actor angolano Cirineu Bastos morreu, na noite de quinta-feira, em Luanda, aos 79 anos de idade, vítima de doença.

Natural de Luanda, o Cirineu Bastos deu os primeiros passos nas lides culturais como bailarino, passando pela representação teatral e, mais tarde, pela música e composição.

No início da sua trajectória, Cirineu Bastos alegrou as plateias interpretando músicas do brasileiro Roberto Carlos, mais tarde, fez parte da direcção do grupo teatral e musical “Botafogo”, que o levou para o universo da dança, tendo frequentado as famosas farras do terraço do mais velho Jacinto, no bairro Marçal.

Cirineu Bastos enveredou por uma carreira a Solo, após ter passado pelo agrupamento os Gingas, onde encontrou Duia (viola solo), Kiavu-Langa (voz e dikanza) e Kaculo Kalunga (puíta), além de ter passado pelo grupo “Fogo Negro”.

Em 1964 acompanhou as primeiras apresentações públicas dos “Negoleiros do Ritmo”, com Dionísio Rocha (voz), Zé Fininho (dikanza), Almerindo Cruz (guitarra ritmo e voz), Joãozinho Morgado (tumbas), e Mário Fernandes (guitarra solo).

O artista participou nos filmes “Massacre da Kiminha” e na primeira versão do histórico “Comboio da Canhoca”, do realizador angolano Orlando Fortunato. Fez parte do elenco das telenovelas “Entre o crime e a paixão” e “Minha Terra, minha mãe”.

Filho de Evaristo Honório Bastos Júnior e de Carolina Rodrigues de Almeida, Cirineu Cruz de Jesus Honório Bastos nasceu a 25 de Abril de 1945 e fez das tertúlias, muito frequentes na sua época de juventude, uma fonte de conhecimento e paixão pelos feitos culturais angolanos.

ANGOP

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