De um casa de tijolos de barro ao pódio olímpico, Arshad Nadeem é um improvável herói paquistanês

LAHORE, Paquistão – O vilarejo natal de Arshad Nadeem explodiu em comemorações após ele conquistar a primeira medalha olímpica do Paquistão no atletismo, com o ouro no lançamento de dardo, derrubando Neeraj Chopra, da arquirrival Índia e que defendia o seu título, para o segundo lugar.

O triunfo de Nadeem na quinta-feira em Paris é ainda mais impressionante para um homem nascido e crescido em uma casa de tijolos de barro em um canto pobre da zona rural do Paquistão e forçado a treinar em campos de trigo locais com dardos caseiros quando era jovem.

A notícia da sua vitória chegou ao Paquistão no fim da noite e emocionou seus compatriotas, atraindo mensagens de parabéns dos líderes do país e provocando danças e fogos de artifício em seu normalmente pacato vilarejo de Mian Channu.

“Não conseguimos dormir desde a noite passada porque parentes, imprensa, amigos, torcedores e funcionários públicos estão constantemente nos visitando para parabenizar a família”, disse o seu irmão mais velho, Shahid Nadeem, à Reuters na sexta-feira.

“Pessoas dos vilarejos vizinhos vieram ver a competição aqui”, disse. “Nós organizamos um telão. Eles expressaram sua alegria cantando, dançando e com fogos de artifício”.

No geral, o Paquistão canaliza seu financiamento esportivo limitado para esportes coletivos, como críquete e hóquei.

O arremesso recorde de 92,97 metros de Nadeem em Paris rendeu ao Paquistão sua primeira medalha olímpica desde os Jogos de Barcelona em 1992 e seu primeiro ouro desde os Jogos de Los Angeles em 1984.

Por: Reuters 

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