Talatona – A 17ª Cimeira Estados Unidos da América – África constitui uma oportunidade estratégica para o continente, em termos de partilha de conhecimento, abertura de novas parcerias e atracção de investimentos, afirmou este domingo, em Luanda, o bispo Dom Afonso Nunes.
O líder da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo, Dom Afonso Nunes, falava à imprensa à margem do culto de acção de graças, com o tema “a resiliência da Igreja no Tempo de Tribulação”.
A Cimeira EUA – África decorre de 22 a 25 do corrente mês, em Luanda, numa promoção da Corporate Council on Africa, em parceria com o Governo angolano, sob o lema “Caminhos para a prosperidade”. Já estão confirmados mais de dois (2) mil e 600 participantes, entre líderes empresariais e homens de negócios e governantes dos Estados Unidos e de África.
Durante quatro dias, serão abordados temas ligados ao desenvolvimento do comércio, investimento e parcerias económicas em sectores como energia eléctrica, infra-estruturas, agro-negócio, tecnologias digitais, saúde, indústrias criativas, entre outros que afligem os países africanos.
O programa do evento inclui sessões plenárias de alto nível, diálogos sectoriais, mesas-redondas privadas, sessões de networking e uma exposição de soluções tecnológicas.
A realização da Cimeira ocorre no ano em que o país comemora 50 anos da independência nacional, a assinalar-se a 11 de Novembro próximo. Desde 1997, o CCA já organizou dezasseis edições da Cimeira de Negócios EUA-África, alternando entre os Estados Unidos, nas cidades de Washington, Baltimore, Chicago e, mais recentemente, Dallas, e países do continente africano, como África do Sul, Etiópia, Moçambique, Marrocos e Botswana.
Segundo o religioso, há necessidade dos empresários africanos estarem atentos às oportunidades proporcionadas por este tipo de evento, de modo a alavancarem o continente nos mais variados domínios.
“É um momento especial. Quando a América realiza uma actividade como esta, devemos aproveitar para criar parcerias sérias que tragam conhecimento, moral e investimentos. Só assim mudaremos o rumo da nossa história”, explicou.
Neste sentido, Dom Afonso Nunes destacou o empenho do Presidente da República, João Lourenço, na materialização da cimeira, assim como o papel da diplomacia angolana no processo.
Quanto ao culto de acção de graças, disse que história da Igreja Tocoista é marcada por tribulações, perseguições e sacrifícios, mas que graças à resiliência, continua de pé e forte.
Lembrou a invasão e saque da antiga sede nacional da Igreja, ocorrida a 22 de Junho de 1976.
A Igreja Tocoista celebrou neste domingo, os 49 anos da invasão da antiga sede e os 21 anos do falecimento da esposa do profeta Simão Toco, Rosa Toco.
O culto contou com a presença da embaixadora da República Bolivariana da Venezuela em Angola, entre outras individualidades.
ANGOP