Falta de liberdade de expressão dificulta tomada de consciência

Como se não bastasse a escolaridade baixa, Angola ocupava em 2022 a 123ª posição, entre 180 países avaliados no mundo, no Ranking Mundial de Liberdade de Imprensa elaborado pela Repórteres Sem Fronteiras (RSF).

Dentre os países africanos, Angola ficava atrás de economias como África do Sul (35º), Namíbia (40º), Cabo Verde (27º) e Moçambique (106º). Em comparação a outros países da África Subsaariana, Angola era superado por nações como Gana (60º), Senegal (73º) e Burkina Faso (86º).

Algumas das principais preocupações apontadas pela RSF em relação à Angola foram: restrições e intimidações aos jornalistas por parte das autoridades, concentração da propriedade dos meios de comunicação nas mãos do Estado, falta de independência e transparência dos meios públicos de comunicação.

Portanto, a posição de Angola no ranking internacional de liberdade de imprensa da RSF é não apenas muito baixa, ficando entre os piores desempenhos do continente africano, como também a informação veiculada pela mídia é controlada.

Em resumo, o governo faz vista grossa para uma legião de iletrados, não investe convenientemente na educação e ainda tem o monopólio da comunicação. Informação para quê?

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