WASHINGTON (Reuters) – O Fundo Monetário Internacional (FMI) disse nesta quinta-feira que sua próxima previsão do crescimento global, em julho, levará em conta os desenvolvimentos positivos e negativos no comércio, mas se recusou a prever um rebaixamento do Produto Interno Bruto (PIB) motivado por tarifas, semelhante ao divulgado pelo Banco Mundial nesta semana.
A porta-voz do FMI, Julie Kozack, disse que desde a mais recente publicação do relatório Perspectiva Econômica Global, em abril, houve alguns acontecimentos positivos que podem apoiar a melhoria da atividade econômica, incluindo uma grande redução de tarifas entre Estados Unidos e China e um acordo comercial inicial entre EUA e Reino Unido.
“Portanto, em conjunto, esses anúncios, combinados com a pausa de 9 de abril no alto nível de tarifas, podem apoiar a atividade em relação à previsão que fizemos em abril”, disse Kozack em uma coletiva de imprensa regular do FMI.
“Mas, ainda assim, temos uma perspectiva para a economia global que continua sujeita a um aumento da incerteza, especialmente com a continuidade das negociações comerciais.”
(Por David Lawder)