Lisboa (Da Correspondente) – A equipa da comunidade angolana perdeu este domingo ante a congénere da Guiné-Bissau, por 3-4, em partida da 1.ª jornada, grupo A, do torneio de futebol denominado CPLP.
Organizado pelo Consulado-Geral de Angola no Porto (Portugal), a prova de futebol CPLP insere-se no quadro do programa oficial das comemorações, em Portugal, dos 50 anos de Independência Nacional, a assinalar-se a 11 de Novembro do ano em curso.
Oito equipas, divididas em duas séries (A e B) de quatro cada, conferem corpo ao evento.
De acordo com uma nota da Embaixada de Angola naquele país luso a que a ANGOP teve acesso, este domingo, a par de Angola e da Guiné-Bissau figuram no grupo Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.
O grupo B é composto pelas representações do Brasil, Portugal, Moçambique e Timor-Leste.
A próxima jornada do torneio, que decorre no campo do Ramalde, na cidade do Porto, está marcada para o dia 19 de Julho, defrontando-se Brasil – Portugal.
O vencedor da competição, que reúne cidadãos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), será conhecido a 15 de Novembro próximo.
Com a presença da embaixadora de Angola em Portugal, Maria de Jesus Ferreira, o evento homenageou, também, o diplomata Brito Sozinho, falecido na última terça-feira, em Lisboa, aos 84 anos de idade, por doença.
Após o desafio inaugural, o embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da Guiné-Bissau em Portugal, Artur Silva, presente na condição de convidado, recebeu cumprimentos de boas-vindas da cônsul-geral da República de Angola na cidade do Porto, Dulce Gomes.
Na ocasião, a diplomata sublinhou a importância de iniciativas desportivas do género, por permitirem a confraternização, troca de experiências e o reforço dos laços culturais entre representantes da CPLP residentes no país europeu.
Por sua vez, o embaixador da Guiné-Bissau em Portugal destacou a iniciativa, agradeceu o convite e prestou homenagem ao embaixador Brito Sozinho.
Para Artur Silva, iniciativas deste tipo fortalecem os laços de união entre os jovens dos países falantes de português, que em Portugal passam por um processo de adaptação e inserção.
Após as intervenções da vereadora da Câmara Municipal do Porto, Catarina Araújo, e do cônsul-honorário de Angola em Vila Real, Guarda e Bragança, António Cunha, a embaixadora Extraordinária e Plenipotenciária de Angola em Portugal, Maria Ferreira, propôs um minuto de silêncio em memória de Brito Sozinho.
Enalteceu o facto do então diplomata ter sido “um firme combatente pela independência e um dos fundadores do Ministério das Relações de Angola”.
Afirmou que, tal como no passado, os Países Africanos de Língua Portuguesa foram parceiros solidários na luta contra o fim do colonialismo e pelo direito dos seus países à autodeterminação e independência.
Daí, prosseguiu, a importância de comemorar juntos o 50º. aniversário da Independência de Angola.
ANGOP
