Luanda – Angola conquistou 24 medalhas, das quais 11 de ouro, seis de prata e sete de bronze, no Torneio Internacional de Ginástica rítmica e de tumbling, disputado no pavilhão do Kilamba, no quadro das celebrações do 50.ª aniversário da Independência Nacional.
Nesta competição inédita de Ginástica terminada sexta-feira, a ginasta Luana Gomes, que representou a Angola, confirmou o seu favoritismo, na condição de campeã africana (Rwanda`2024), ao arrebatar cinco medalhas de ouro.
Os feitos da atleta sénior, que evolui em Portugal, foram alcançados na especialidade de individual geral (1) e quatro na individual por aparelho, onde venceu em fita, em bola, em maça e em círculo.
A outra medalha de ouro do combinado nacional foi obtida em rítmica, por Brígida Gouveia, no aparelho de fita e duas outras de ouro na geral por equipa em júnior e em sénior.
Na classificação por países, em juniores, Angola ficou na primeira posição, com 98.6 pontos, secundada pela Namíbia, com 93,6 pts. Segue-se o Brasil, na terceira posição, com 48.30 pts.
Em sénior, Angola voltou a bater a concorrência, com 256 pts. A segunda posição coube a Namíbia, com 193,10 pts, enquanto o Zimbabwe ocupou o terceiro posto, com 99,50 pts.
No tumbling, disciplina que encerrou a competição, o conjunto angolano também liderou o pódio feminino, com uma medalha de ouro em júnior, por intermédio de Domingas Chimbali, e outra de ouro em sénior, por via de Julmira Segunda.
Nesta classe, Angola ficou igualmente com a prata em júnior, por Madalena Njimbe, e em sénior, através de Angelina Elias.
Angola conquistou ainda o bronze em sénior feminino, por Angelina Elias, enquanto Arianna Mukaro, do Zimbabwe, ficou igualmente com o bronze em júnior.
Ainda em tumbling, em masculinos, o combinado nacional dominou apenas em júnior, onde não teve oposição de estrangeiros, conquistando os três lugares de pódio, sendo o ouro por Alegria Malemba, Januário Tungawassi (prata) e Pedro Muendagula (bronze).
Em seniores, o conjunto nacional contentou-se com a prata conseguido por Asser António e o bronze de Pedro Sacupuepua, já que o ouro foi conquistado pelo vice-campeão do mundo Vasco Peso (Coimbra’2024).
Já em tumbling, o quinto melhor atleta do mundo, o português Vasco Peso foi o maior “voador”, por executar sucessivas piruetas em um só salto.
Em seis dias, a competição, que teve assistência do presidente da Confederação Africana de Ginástica, Ehab Amin Esawy, teve apenas duas ocorrências de realces.
Trata-se de uma entorse sofrida por uma ginasta angolana de tumbling e uma fractura no rádio de uma atleta do Zimbabwe, forçando o abandono desta para ser assistida no hospital do Zango 8000, segundo o médico em serviço na prova, Nelson Geraldo.
Para organizar este torneio inédito, após 46 anos de existência, a Federação Angolana de Ginástica contou com o apoio do Ministério da Juventude e Desportos e adquiriu, pela primeira vez, um tapete rítmico oficial e pistas de aquecimento de tumbling.
ANGOP