Governo aberto à parceria privada para electrificação do país

Washington (do enviado especial) – A ministra das Finanças, Vera Daves, reiterou esta terça-feira, em Washington (EUA), a abertura do Executivo angolano à parceria privada para aumentar a taxa de electrificação do país, nos próximos anos, tendo em conta o apoio de financiamentos do Banco Mundial.

Angola tem uma taxa de electrificação de 44%, sendo que o Governo prevê atingir 50%, até 2027, com a incorporação de 72% de energia de fontes renováveis, no quadro do processo de diversificação da matriz energética do país, e para isso o Governo reafirmou que estará aberto à parceria privada neste sector.

Segundo a ministra, que falava durante a reunião técnica da constituência da ANSA (grupo que junta Angola, África do Sul e Nigéria) com parceiros do Banco Mundial, o Governo tem desenvolvido esforços para aumentar o acesso das populações à energia eléctrica, mediante parcerias público-privadas.

Neste sentido, considerou urgente a electrificação, de forma a atingir-se as metas de crescimento e desenvolvimento, contando sempre com a parceria do sector privado, através do apoio do BM.

Disse estar-se a abordar as melhores estratégias e as reformas políticas e regulamentares necessárias para atrair o sector privado ao financiamento do projecto “Missão 300”, de iniciativa da instituição bancária mundial, ao qual Angola vai submeter o seu plano até ao próximo mês de Setembro do corrente ano.

Em declarações à imprensa angolana, o técnico sénior do Ministério da Energia e Águas João Fernandes referiu que o encontro serviu para apresentar aos parceiros do Banco Mundial e a ANSA os projectos prioritários para a expansão da rede, o aumento da eficiência energética, assim como acções isoladas e de electrificação rural em linha com o Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) 2023-2027.

Conforme o especialista, Angola está a desenvolver uma série de projectos de electrificação e ligação da rede, bem como a interligação com os países vizinhos, no sentido de ordenar o financiamento com o Banco Mundial.

Nesta perspectiva, segundo João Fernandes, esta instituição bancária manifestou o seu agrado às acções que Angola tem vindo a desenvolver a nível da produção, mas urge a necessidade de se harmonizar a legislação para a exportação na região.

O BM incentivou, de igual modo, a iniciativa do Governo angolano de electrificação rural, concretamente nas 130 comunidades que beneficiarão de sistemas isolados a partir da produção solar, a par das reformas estruturais para atrair, cada vez mais, o sector privado.

ANGOP

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