Cunhinga – A falta de um especialista em cirurgia está a condicionar, até agora, o funcionamento do bloco operatório do Hospital Missionário do Vouga, no município do Cunhinga, na província do Bié, soube a ANGOP.
Este serviço funcionou de 2016 a 2022. Em declarações a ANGOP, esta sexta-feira, o director da referida unidade sanitária, Pedro Mango, sublinhou que pelo tempo de inutilização, os equipamentos de última geração instalados no bloco operatório estão a deteriorar-se.
“Há sensivelmente dois anos que deixamos de realizar operações. Todos os doentes que carecem de intervenção cirúrgica são transferidos para o hospital Dr. Walter Strangway, no Cuito”. Disse
Disse que para além do médico cirurgião, precisa-se igualmente de outros seis especialistas para atender os serviços de obstetrícia e ginecologia, pediatria, medicina interna, estomatologia e Raio X.
Com a capacidade para 300 camas de internamento, actualmente usa-se apenas metade das camas, por insuficiência de quadros.
Beneficiou de obras de reabilitação e apetrecho com meios modernos de diagnóstico e de tratamento, nos anos de 2014 e 2022.
Funciona com 47 funcionários, desses um médico, quatro enfermeiros superiores, 32 técnicos médios de enfermagem e o restante são de apoio hospitalar.
Foi construído em 1954, a mando do então padre Manuel Garcia.
O município do Cunhinga tem 98 mil e 640 habitantes, distribuídos em uma comuna, 128 aldeias, 12 bairros, 11 embalas grandes e seis pequenas.
Controla de 19 unidades sanitárias, sendo dois hospitais, um missionário, um centro materno infantil, dois centros e 14 postos de saúde.
Por: Angop