Imobilidade urbana

O sistema de transporte em Luanda é precário. Os taxis, vulgos candongueiros, são os veículos que tomam conta das ruas do país, a maior parte deles nos modelos Toyota Hiace ou Kia Besta, circulam em péssimo estado de conservação.

Muitos deles desafiam o tempo, com mais de 20 anos de rodagem, não são regulados e vistoriados. É uma operação semi-informal, para ser benevolente. Os candongueiros fazem suas corridas sem um valor tabelado, embora as autoridades afins se esforcem em fixar o preço da corrida, que quase sempre não é respeitado.

Pelo excesso de veículos e ausência de estradas alternativas (em condições de rodagem) às vias principais, há um grande acúmulo de veículos, muito engarrafamento e, infelizmente, muitos acidentes também. Um trajecto de cerca de 15km para o centro, que levaria normalmente uns 25 a 25 minutos, em horários de pico (após as 16h30) pode demorar até duas horas.

Somente em Luanda, há um déficit de 1,8 mil a dois mil autocarros (ônibus). Apesar de dispor de um contingente muito aquém das necessidades da população, com uma frota aproximada de 400 ônibus urbanos, a província de Luanda conta com nove operadoras de autocarros.

São elas: a TCUL, Macon, AngoReal, Angoaustral, Impala Express, Cidrália, Rosalina Express e a Gira Express, para transportar os mais de 10 milhões de cidadãos da capital do país.

Recentemente, o serviço de transportes públicos na província de Luanda ficou mais reforçado com a entrada em circulação de um total de 60 novos autocarros. A entrada em circulação dos veículos visa dinamizar e melhorar a mobilidade urbana a nível da capital do país.

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