PARIS (Reuters) – Um grupo de homens apelidados de “ladrões vovôs” estará entre as 10 pessoas que serão julgadas na próxima semana, acusadas de roubar joias no valor de milhões de dólares de Kim Kardashian, que foi mantida sob a mira de uma arma em seu apartamento durante a semana de moda de Paris em 2016.
A estrela de reality show viajará para Paris para testemunhar contra os “ladrões vovôs”, incluindo homens na casa dos 70 anos, no julgamento que durará quase um mês, disse seu advogado.
Os suspeitos, usando máscaras de esqui e roupas com marcas da polícia, amarraram Kardashian no quarto da suíte de luxo, antes de fugirem com um anel de noivado de US$4 milhões dado a ela por seu então marido, o rapper Kanye West (agora conhecido como Ye), e outras joias, de acordo com os investigadores.
O assalto deixou Kardashian, cujo guarda-costas havia acompanhado sua irmã Kourtney a uma boate na noite do roubo, muito abalada, mas sem ferimentos.
“Eles estavam gritando comigo em francês”, lembrou Kardashian em uma entrevista a David Letterman em 2020. “Eles não paravam de dizer ‘o anel, o anel'”.
“Fiquei olhando para o concierge”, disse ela. “Eu pensava: ‘será que vamos morrer? Apenas diga a eles que tenho filhos, que tenho bebês… Tenho que ir para casa'”.
A equipe jurídica de Kardashian afirmou que ela não faria comentários antes do julgamento.
No total, 10 pessoas serão julgadas pelo tribunal criminal. Cinco delas enfrentam acusações de roubo à mão armada e sequestro. Os outros são acusados de cumplicidade no assalto ou de posse não autorizada de arma.
Por Juliette Jabkhiro
Reuters