Lubango – Trinta e seis mil 192 quilogramas de variedades de peixe foram capturados por pescadores artesanais em rios da província da Huíla, em 2024, três mil 218 a menos, comparativamente ao balanço de 2023.
Das espécies capturadas destaca-se o cacusso, bagre, sardinha, vimbululo, tigre, tainha barda e tuqueia nos rios dos municípios do Lubango, Quipungo, Chicomba, Caluquembe, Jamba e Cuvango, actividade em que estiveram envolvidas mil 905 famílias integradas em cinco cooperativas.
A redução do pescado, segundo deu a conhecer hoje, segunda-feira, o director do gabinete provincial da agricultura, pecuária e pescas, Pedro Conde, deveu-se a carência de material de pesca, como anzóis, fios, redes e outros equipamentos diversos.
Uma das preocupações por si manifestadas tem a ver com o facto de alguns pescadores fazerem o uso das redes de pesca para outros fins, cujos propósitos não especificou.
Quanto aos desafios do ano em curso, disse que passam pela busca de apoio material junto do Ministério de tutela para a homologação de 15 processos das cooperativas de pescadores que lhes permitam o acesso ao crédito.
Referiu que a Huíla é “forte” em recursos hídricos, pelo que a captura do pescado é considerável e nota-se no mercado local, sobretudo nos meses Maio e Junho.
Afirmou que o mercado local não dispõe de material de pesca, pelo que a maior parte do que existe foi provido pelas autoridades, através do Ministério.
ANGOP
