Ministro da Agricultura constata produção do café arábica no Huambo

Huambo – O ministro da Agricultura e Florestas, Isaac dos Anjos, constatou, esta sexta-feira, a produção do café arábica de variedade Tupi e Catuaí, em Chicala-Cholohanga, província do Huambo, para encorajar a revitalização da sua cultura na região.

O ministro da agricultura, acompanhado pelo governador da província do Huambo, Pereira Alfredo, constatou a produção desta cultura nas fazendas Lidess-Agropecuária e Planagro, no quadro da sua jornada de trabalho de dois dias ao Planalto Central.

Sem prestar declarações à imprensa, Isaac dos Anjos visitou, entre outros, os viveiros com as mudas e as diversas plantações de café, com foco na rentabilização da cultura e do desafio da diversificação da economia, através do envolvimento dos grandes e pequenos produtores.

Para além de auscultar as preocupações e as metas da produção dos cafeicultores, em gesto de encorajamento, o ministro e o governador plantaram mudas de café e colheram alguns grãos, para mostrar o interesse do governo pela actividade.

Em declarações à imprensa, o engenheiro agrónomo da fazenda Planagro, Pedro Soares, disse que já foram plantados cinco hectares de café arábica de variedade Tupi e Catuaí, sendo que a meta passa em plantar 100 hectares até Setembro próximo.

Informou que a fazenda Planagro possui um total de 400 hectares e, para além do café, estão apostados na produção de citrinos e hortaliças, incluindo a suinicultura, gados e outras culturas diversas.

O agrónomo apontou como foco da fazenda Planagro produzir para a exportação, enquanto as mudas uma parte é comercializada para os grandes e pequenos produtores.

Informou que a fazenda já comercializou, nos últimos cinco anos, mais de 250 mil plantas de café arábica a muitos produtores desta região do Planalto Central do país e não só.

Por sua vez, o gerente da fazenda Lidess-Agropecuária, David Pessela, disse que cultivam café arábica numa área de 110 hectares, a partir de um projecto implementado em 2018, cuja colheita já está a ser feita, numa média de 50 toneladas de cereja por ano.

Fez saber que possuem 33 trabalhadores, que estão a armazenar a colheita da cultura, que será, nos próximos dias, escoada.

Agradeceu o encorajamento do ministro para o desenvolvimento do café, que não é fácil manter a plantação em bom estado.

Na sua jornada de trabalho de dois dias nesta região do país, ministro Isaac dos Anjos visitou, entre outros, os instituto de Investigação Veterinária (IIV) e Agronómica (IIA) e a fábrica de do Centro de Bio-veterinária, para além de presidir uma reunião com produtores locais.

ANGOP

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