Luena – Pelo menos 176 obras de salas de aula encontram-se paralisadas na província do Moxico por alega falta de recursos financeiros, soube este sábado a ANGOP.
Algumas das referidas obras em Moxico encontram-se há mais de 13 anos nesta condição, como são os casos da escola do ensino primário “comandante Kwenha”, com 28 salas e o Instituto Politécnico do Alto Luena com 32 salas, sob alçada do Governo Central.
A cidade do Luena concentra maior número de obras paralisadas com um total de 105 salas, muitas enquadradas no Plano Integrado de Intervenção no Município (PIIM), com destaque para as escolas em construção nos bairros Tchifutchi e Populares, com 19 e 21 salas respectivamente.
Ainda na cidade do Luena, que concentra mais de 465 mil pessoas, aguarda-se pela conclusão de escolas primárias nos bairros Mandembwe e Sinal-Novo respectivamente, enquanto as demais obras paralisadas encontram-se nos municípios do Alto Cuito e Lumbala Nguimbo, todas inseridas no PIIM.
Em declarações à imprensa, o director do Gabinete Provincial da Educação, Valeriano Tchimo Cassauié reiterou que a falta de recursos financeiros tem inviabilizado a conclusão das referidas obras, augurando uma mudança do cenário, com o intuito de se colocar à disposição da população.
Dados apontam que para melhorar o sistema de ensino e garantir a inclusão de mais crianças, a província precisa de 1.363 novas salas de aulas.
Referir que no presente ano lectivo, a província do Moxico conta com 245 escolas, sendo 220 públicas, 12 público privado e comparticipada e 13 privadas, perfazendo um total de 3.085 salas de aulas, suportados por 7.374 professores.
ANGOP
