ONU apoia Angola na promoção da mulher

Luanda – A coordenadora residente das Nações Unidas (ONU) em Angola, Zahira Virani, reafirmou o compromisso desta organização internacional de apoiar o Governo angolano nas acções ligadas à promoção das mulheres, para fomentar a paz e a segurança.

A coordenadora falava na sessão de capacitação do grupo intersectorial sobre o plano de acção nacional de 2° geração para mulheres, paz e segurança, realizada nesta sexta-feira, em Luanda.

Zahira Virani disse que as Nações Unidas pretendem dar total apoio ao Governo nas iniciativas que envolvem as mulheres.

“No próximo ano (2025), as Nações Unidas vão celebrar os 50 anos da resolução 13/25 ligada à mulher, paz e segurança, de forma a promover a paz e segurança”, frisou a diplomata.

Sobre a implementação das resoluções do Conselho de Segurança relacionadas às mulheres, paz e segurança, disse que a sua responsabilidade cabe principalmente aos Estados-Membros e ao sistema das Nações Unidas, em parceria com organizações da sociedade civil e instituições de segurança internacionais e regionais.

A secretária de Estado para Família e Promoção da Mulher, Alcina Kindanda, enfatizou que esta acção formativa sobre a resolução 13/2025 da ONU relacionada com a mulher, paz e segurança, visa dar resposta ao compromisso que Angola assumiu com a sua implementação.

Avançou que em termos de propostas, para esse novo ciclo de formação, Angola traz a revisão da Lei da Violência Doméstica, vigente há mais de 20 anos, e que não se adequa ao novo Código Penal, entre outras realidades.

Acrescentou que traz igualmente o combate à violência doméstica, empoderamento das mulheres e raparigas, entre outras propostas.

Conforme a responsável, os planos de acção nacionais (PAN) e regionais (PAR) sobre a resolução 13/25 servem como ferramentas para orientar a implementação da Agenda de Mulheres, Paz e Segurança e têm potencial para impactar positivamente os processos de paz e sustentar a paz.

Angola desenvolveu o seu primeiro PAN em 2017, para o período 2017-2020, que determinou que a paz está intimamente ligada à igualdade entre mulheres e homens e ao desenvolvimento sustentável.

Para si, é importante que as mulheres desempenham um papel na prevenção e resolução de conflitos e na consolidação da paz.

A formação tem a duração de um dia e agrega representantes do Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher, da ONU, da sociedade civil, entre outras.

ANGOP

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