Lubango – Os deputados infantis da província da Huíla recomendaram hoje (sexta-feira), no Lubango, no final da 1ª Sessão Provincial do Parlamento Infantil da Huíla, a implementação de brigadas policiais permanentes em todas as escolas, como forma de garantir protecção e bem-estar aos alunos.
A insegurança nas escolas foi uma das principais preocupações levantadas pelas crianças durante o evento, alegando que estas precisam de ser lugares seguros, onde os petizes possams aprender sem medo, segundo o vice-presidente do Parlamento Infantil da Huíla, Ronildo Covolo.
Em declarações à ANGOP, no final do evento, relatou situações de assédio, violência física e furtos, defendendo que a presença permanente de agentes da ordem pública, para inibir essas práticas e promover um ambiente mais propício à aprendizagem.
Segundo o parlamentar mirim, a proposta de segurança nas escolas lidera uma lista de 11 recomendações apresentadas pelos representantes infantis da província, que também pediram a cessação da cobrança de comparticipação nas escolas primárias, o reforço das acções de combate à gravidez precoce e a universalização da merenda escolar.
Valorizou a iniciativa, já que dá voz às crianças e adolescentes da província, num momento em que se reforça o debate nacional sobre a segurança e os direitos da infância, cujas recomendações serão enviadas para apreciação às autoridades competentes, com a expectativa de respostas concretas nos próximos meses.
As discussões têm o objectivo de reforçar e fazer com que as propostas de solução dos problemas que afectam as crianças partam delas, com orientação, mas sem interferência dos adultos.
Entre os principais propósitos do encontro, estiveram em análise a implementação dos 11 Compromissos com a Criança a nível provincial, a recolha de propostas para o Parlamento Nacional Infantil, e a elaboração de recomendações que expressem o ponto de vista dos menores.
Participaram do evento, deputados infantis, representantes dos gabinetes provinciais da Educação, Saúde, Justiça, GASFIG, bem como 53 crianças de diversas instituições, incluindo da Aldeia SOS, escolas públicas, organizações religiosas e a OPA, com idades entre os 12 e os 15 anos. BP/MS
ANGOP