Parques nacionais de Mavinga e Luengue-Luiana carecem de reforço de fiscais

Mavinga – Os dois parques nacionais de Mavinga e Luengue-Luiana, na província do Cuando, tidos como maior área de conservação da biodiversidade de Angola, precisam de 500 fiscais ambientais, para a cobertura dos 92 mil metros quadrados.

A informação foi prestada, esta quarta-feira, à imprensa,  pelo director do gabinete do Ambiente, Gestão dos Resíduos e Serviços Comunitários na província do Cuando, Júlio Bravo, no âmbito do 5 de Junho, Dia Mundial do Ambiente, a assinalar-se esta quinta-feira.

Disse que, actualmente, o parque de Mavinga conta 23 fiscais com e do Luengue-Luiana com 45 fiscais ambientais, insuficientes para a pronta protecção da biodiversidade ao longo dos quilómetros quadrados especificados.

Assegurou que com 500 novos fiscais ambientais os dois parques nacionais, de Luengue-Luiana com mais de 45 mil metros quadrados e de Mavinga com mais de 40 mil, teriam a situação da sua protecção garantida, mas que o último precisa de uma atenção especial, para evitar possível extinção.

“Acreditamos que o Governo não vai admitir a extinção do parque, pelo que vai cada vez mais redobrar esforços para contrapor todos os actos que tentam contra o ambiente”, disse.

 Admitiu que existe a exploração da madeira no Cuito Cuanavale, mas que acto género merece, antes, estudo de impacto ambiental.

Segundo o director, a província do Cuando, do ponto de vista de potencialidades ambientais  é a mais rica do país, com a maior área de conservação ambiental, concretamente os dois parques nacionais, tendo apontado o redobrar de acções de sensibilização dos cidadãos para se evitar o fenómeno de queimadas, por constituir perigo ao ambiente.

Júlio Bravo disse que a nova província tem grande potencial em termos da biodiversidade, sendo as acções humanas ainda não registam grande incidência, no que diz respeito à projectos de industrialização, que teriam sufocado negativamente o impacto ambiental.

O director mostrou-se, igualmente, preocupado com a caça furtiva,  exploração ilegal de recursos florestais, em alguns pontos do Cuando e de diamantes no parque nacional de Mavinga, prática que pode colocar em risco a área de conservação ambiental, por não obedecer os critério exigidos.

Descreveu que a caça está para répteis, aquáticos, aves e outros animais que aparecem, mas que a presença dos fiscais tem desencorajado essas práticas no parque Luengue-Luiana, sendo que muitos constam da Convenção das Espécies Protegidas (jibóia, leão e a hiena, jacaré e outras).

Júlio Bravo explicou tratar-se de caçadores nacionais e estrangeiros.

(ANGOP)

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