Petrolífera Etu Energias alcança produção histórica de 22 mil barris/dia

Luanda – A petrolífera angolana privada Etu Energias encerrou o exercício económico 2024 com uma produção de 22 mil barris de petróleo por dia, alcançando a maior produção em quase 25 anos de actividade em Angola, facto que permitiu contribuir com 3% na economia nacional.

A par desse histórico na produção, a petrolífera Etu Energias também obteve um lucro líquido de 215,2 milhões de dólares, em 2024, um crescimento de 53% face ao ano anterior (2023), bem como uma receita operacional de USD 674,5 milhões, o que representa um aumento de 59%, segundo o presidente do Conselho de Administração da petrolífera, Edson dos Santos.

Ao apresentar os resultados alcançados pela empresa em 2024, na quinta-feira (24), em Luanda, durante a 4.ª edição do “Café com os Media”, o gestor afirmou que o crescimento da produção resulta dos 15% dos campos que a empresa detém e da aquisição de activos em produção e reservas, nos blocos 14 e 32, operados pela Chevron e pela TotalEnergies, respectivamente.

Na ocasião, Edson dos Santos avançou que a petrolífera prevê produzir cerca de 80 mil barris/dia até 2029, assim como alcançar um resultado líquido de 800 milhões dólares, além de pretender expandir o negócio de distribuição e alcançar um total de 40 postos de abastecimento, dos três existentes, nos próximos quatro anos.

Anunciou também, para 2025, o lançamento das obrigações privadas e a instalação da fábrica de lubrificante, produto que a empresa já tem disponível.

Para o efeito, adiantou, a empresa pretende modernizar os seus sistemas internos e de offshore, assim como entrar na bolsa de forma progressiva.

O PCA acrescentou que, a par do Banco Angolano de Investimento (BAI) e o Banco de Fomento Angola (BFA), também vão trabalhar com os demais bancos nacionais, para aquisições de mais investimentos.

Histórico da Etu Energias

A Etu Energias, fundada a 5 de Julho de 2000, é a operadora do bloco 2/05, CON1, CON2, CON 6 e 8 e das Associações FS-FST, sendo detentora de interesses participativos (como não operadora) nos blocos 3/05, 3/05 A, 4/05, 14/14 K, 17/06 e 32.

A empresa, que iniciou as suas actividades em 2003, com a distribuição de combustíveis, actividades de energia solar e consultoria, tem uma força de trabalho de aproximadamente 300 pessoas, ou seja, colaboradores directos, para além de mais de 500 trabalhadores indirectos, subcontratados que prestam serviços à empresa.

Certificada com a distinção internacional que reconhece o compromisso da empresa com a transparência e integridade nas suas operações, pela quarta vez consecutiva, a também ex-Somoil tem como parceiros estratégicos de exploração a Sonangol, a TotalEnergies e a Chevron Fina Golf.

Angola, que entre 2008 e 2010, já teve uma produção de dois milhões de barris de petróleo/dia, registou um declínio de um milhão de barris, nos últimos anos, um quadro que se pretende reverter nos próximos tempos.

ANGOP

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