PGR quer investigação a casos de corrupção em Moçambique

Maputo, (Lusa) – O procurador-geral da República moçambicano, Américo Letela, exigiu hoje que todos os casos de corrupção sejam “devidamente investigados”, sem qualquer influência externa e que os magistrados sejam intolerantes ao crime.

“Os empossados têm a missão clara de garantir que os casos de corrupção sejam devidamente investigados, processados, sem qualquer influência externa ou interesses pessoais”, disse Américo Letela, em Maputo, durante tomada de posse de quadros do Ministério Público, entre os quais estão novos membros do Gabinete de Combate à Corrupção.

O procurador-geral da República quer que os empossados fortaleçam a cultura da transparência, prestação de contas e da responsabilidade pública, visando criar um ambiente em que a “corrupção não tenha espaço para prosperar” em Moçambique.

Américo Letela espera que, nas novas funções, os magistrados impulsionem atividades de prevenção e combate ao branqueamento de capitais e a criminalidade “complexa, transnacional, incluindo o terrorismo”.

“A luta contra a corrupção deve começar no nosso seio, pois não seria justo exigir pureza de outros, quando na verdade nós não somos puros (…). Não podemos ser condescendentes, nem tolerantes a atos corruptos”, concluiu o procurador-geral.

Na cerimónia de hoje foram empossados Amélia Machava para o cargo de diretora do Gabinete Central de Combate à Criminalidade Organizada e Transnacional, Nazimo Mussá para diretor-adjunto do Gabinete Central de Combate à Corrupção, e Fernando Uache para procurador provincial da República chefe de Manica.

Foi também empossada Atija Cassimo para procuradora provincial da República chefe de Inhambane e Luís Vianeque para o cargo de diretor do Gabinete Provincial de Combate à Corrupção de Tete.

LN // VM

Lusa/Fim

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