Lisboa, (Lusa) – PM de Cabo Verde defendeu hoje que a formação profissional de quem quer emigrar é “o instrumento mais adequado” para regular as migrações e protegê-las de situações de exploração.
Durante a sua intervenção após a assinatura de vários protocolos de cooperação no âmbito da VII Cimeira Portugal – Cabo Verde, que decorre em Lisboa, Ulisses Correia e Silva (PM de Cabo Verde) falou da aposta do seu país na criação de centros de excelência de qualificação profissional.
“É uma área em que estamos a apostar forte e Portugal tem sido um bom parceiro”, afirmou, referindo o “salto significativo” dado na cimeira, com o estabelecimento de um financiamento de seis milhões de euros (quatro milhões de euros da parte portuguesa e dois milhões de euros de Cabo Verde).
Este investimento, disse, vai capacitar os jovens, criar melhores condições de capacitação, virada para o emprego e para o alto rendimento, para o empreendedorismo”.
“Todos eles sairão com um instrumento importante de trabalho e aqueles que queiram e tenham vontade de trabalhar, por exemplo, em Portugal, vêm já com um instrumento que garante a integração: a formação”, adiantou.
E acrescentou: “Dentro da do quadro da mobilidade laboral que temos em curso, garantimos um conjunto de condições de boa integração, proteção, segurança social, assistência médico e medicamentosa e um quadro de conformidades institucionais entre os nosso institutos de emprego e formação profissional que garante que essas condições sejam criadas”.
“Há necessidade de mostrar que este é o melhor modelo, comparando com aqueles que queiram sair sem proteção, sem um instrumento que lhes garanta um rendimento e um bom nível de integração em Portugal”, defendeu.
“Este é o instrumento mais adequado para regular as migrações, as migrações que procuram trabalho, para ficarem protegidas de situações da exploração que sabemos que existe”, disse.
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