Polícia frusta contrabando de combustível a partir de Santa Clara

Namacunde – Quatro mil e 75 litros de gasóleo, acondicionados em bidões de 25 litros cada, foram apreendidos e quatro supostos co-proprietários detidos pela Polícia Nacional (PN), nesta terça-feira, na zona fronteiriça de Santa Clara, município de Namacunde (Cunene).

O porta-voz dos Serviços de Investigação Criminal (SIC) local, Inspector Beloune Carlos, informou à ANGOP que o combustível que se destinava ao contrabando, estava escondido numa residência, no bairro Hidipo (Santa Clara), onde foram encontrados após uma denúncia. foram encontrados o produto e os visados, com idades entre 19 a 30 anos.

No local foram encontrados os quatro individuos, com idades compreendidas entre 19 e 30 anos, além de ter sido apreendida uma viatura ligeira, sem matrícula, usada no contrabando.

Os implicados alegam ter adquirido o combustível nas bombas locais e tinham intenções de comercializar, na vizinha Namíbia, cada bindon de 25 litros de gasóleo a 225 dólares namibianos, o correspondente a 14 mil Kwanzas.

Em Angola, cada litro de gosolina é oficialmente comercializado a Akz. 300.00 e de gasóleo Akz.200.00. Cada bindon de gasolina de 25 litros custa Akz. 7.500.00 e de gasóleo Akz. 5.000.00, contra os 14 mil Kwanzas de especulação.

De acordo com o porta-voz, definiam pontos de encontro com os provaveís compradores no lado namibiano, passando por caminhos proibidos para transpôr a fronteira com quantidades avultadas dos derivados de petróleo.

Beloune Carlos referiu que os detidos serão presentes ao Ministério Público e depois ao Juíz de Garantias para primeiro interrogatório, enquanto o combustível vai ser depositado na Unidade Técnica de Santa Clara, a favor do Estado.

Em 2024 no Cunene, foram apreendidos 149 mil e 356 litros de combustível, 101 mil e três litros de gasolina e 48 mil e 353 de gasóleo, que tinham como destino a Namíbia.

A Lei nº 5/24, de Combate ao Contrabando de Produtos Petrolíferos, aprovada a 23 de Abril pela Assembleia Nacional, decreta a punição com a pena mínima de três anos e a máxima de 12 anos de prisão, no caso de importação ou exportação do território nacional.

A província do Cunene partilha uma fronteira de 460 quilómetros com a República da Namíbia, 340 dos quais terrestres e 120 fluviais.

ANGOP

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