Lubango – A província da Huíla precisa de quatro mil e 142 técnicos de saúde, dentre os quais 346 médicos, para garantir melhor serviço à população, de acordo com o director do Gabinete provincial do sector, Paulo Luvangamo.
Em declarações à imprensa, esta segunda-feira, no Lubango, Paulo Luvangamo disse que são necessários mais mil 295 enfermeiros, 572 técnicos de diagnóstico e terapêutica, seis inspectores, mil e sete no regime geral, 909 de apoio hospitalar e sete trabalhadores sociais.
O sector da saúde conta actualmente com quatro mil 992 profissionais, dos quais 551 em cargos de direcção e chefia, 403 médicos, dois mil 206 enfermeiros, 890 técnicos de diagnóstico e terapêutica, 406 administrativos, nove inspectores, 517 de apoio hospitalar e 10 trabalhadores sociais, segundo a fonte.
O director do Gabinete provincial da Saúde afirmou que o Hospital Central do Lubango “Dr. Agostinho Neto”, no quadro da sua reabilitação e modernização, criou serviços de AVC, diabetes, entre outros, que originaram a contratação de funcionários eventuais.
Disse que em 2023 houve uma diminuição de 335 funcionários na ordem de 6,6 por cento, por passagem à reforma, falecimentos e desvinculações de alguns trabalhadores.
Informou que este ano está prevista a passagem à reforma de 290 trabalhadores do sector na província, e que o município de Caconda suscita preocupação, porque oito das suas unidades funcionam com trabalhadores que deviam ir à reforma há dois anos, mas continuam em actividade por falta de pessoal para preencher as suas vagas.
“Se perdermos estes 290 funcionários, a nossa vulnerabilidade na qualidade de prestação de serviço será maior ainda”, frisou.
Relativamente à formação, o director disse que a província tem actualmente 268 médicos, 134 enfermeiros, 33 técnicos de diagnóstico e terapeuta e 17 no regime geral em formação nas províncias da Huíla, Benguela, Huambo e Luanda, bem como em países como Portugal e Brasil.
A província da Huíla conta com 315 unidades sanitárias, desde hospitais provinciais, municipais, centros e postos de saúde.
ANGOP
