Malanje – A reserva integral do Luando, no município de Capunda, província de Malanje, contará este mês com 49 fiscais da Palanca Negra Gigante, com vista ao reforço da protecção do animal e das infra-estruturas.
Para o efeito, dezoito pastores do animal, iniciaram hoje, segunda-feira, uma formação que os elevará à categoria de fiscais, que se juntarão aos actuais 31, perfazendo 49.
A decorrer até ao dia 28 deste mês, a formação está a ser promovida pelo Ministério do Ambiente e vai ministrar essencialmente matérias ligadas à educação ambiental, tácticas militares e outros aspectos que habilitam os fiscais a defender a integridade pessoal e das Palancas Negras.
A directora do Gabinete Provincial do Ambiente, Gestão de Resíduos e Serviços Comunitários, Jacinta Peres, disse que a formação dos fiscais visa travar a caça furtiva e outros perigos que a Palanca e outras espécies enfrentam.
Precisou que o surgimento de novos fiscais vai permitir o aumento da capacidade de conservação e defesa do antílope, para além de ser uma medida do Ministério do Ambiente que visa garantir o emprego dos antigos funcionários da Fundação Quissama, que até então era a gestora da Reserva do Luando, hoje sob tutela deste Departamento Ministerial.
A Reserva Integral do Luando é uma área de pesquisa científica e de conservação da Palanca Negra Gigante, animal raro, que no mundo existe apenas na província de Malanje, enquanto o seu habitat é o Parque Nacional de Cangandala, no município com o mesmo nome.
Em Cangandala encontra-se o santuário do animal, que é a zona turística de visita da Palanca e actualmente com 56 fiscais.
ANGOP
