(Reuters) – Rússia e Ucrânia trocaram 175 prisioneiros de guerra, disseram os dois lados na quarta-feira, após uma ligação telefônica entre o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente russo, Vladimir Putin, na qual a troca foi discutida.
A Rússia entregou mais 22 prisioneiros da Ucrânia gravemente feridos, confirmaram os dois lados.
O Ministério da Defesa russo disse que os 22 prisioneiros estavam precisando de cuidados médicos urgentes e foram devolvidos no que descreveu como um gesto de boa vontade.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, em uma declaração no X, descreveu a troca como uma das maiores do gênero e disse que os 22 ucranianos eram “guerreiros gravemente feridos e aqueles que a Rússia perseguiu por crimes fabricados”.
“Todos eles receberão imediatamente a assistência médica e psicológica necessária”, afirmou Zelenskiy.
O Ministério da Defesa da Rússia disse que os Emirados Árabes Unidos usaram esforços de mediação de “natureza humanitária” para facilitar o acordo.
Acrescentou que os soldados russos libertados no acordo estavam em Belarus recebendo cuidados médicos e psicológicos antes de serem transportados para a Rússia para tratamento adicional.
(Reportagem da Reuters em Moscou e Yuliia Dysa em Gdansk)