Startup de Musk, xAI, pode levantar US$5 bilhões em novas dívidas

NOVA YORK (Reuters) – A xAI, Startup de Elon Musk está a caminho de fechar um aumento de dívida de US$5 bilhões comandado pelo Morgan Stanley, apesar da fraca demanda por parte dos investidores, de acordo com duas pessoas familiarizadas com o assunto.

A venda da dívida de US$5 bilhões da startup de Musk, que inclui um empréstimo a prazo com taxa flutuante, um empréstimo com taxa fixa e títulos garantidos, será alocada aos investidores nesta quarta-feira, disseram as duas pessoas, pedindo para não serem identificadas porque o negócio é privado.

A startup não respondeu imediatamente a um pedido de comentários, enquanto o Morgan Stanley se recusou a comentar.

A oferta, que foi noticiada em 2 de junho, quando Musk e o presidente dos EUA, Donald Trump, trocaram farpas nas mídias sociais, não recebeu grande interesse por parte dos investidores, disseram cinco fontes.

O empréstimo de taxa flutuante será oferecido com uma taxa de juros de 700 pontos-base sobre a Secured Overnight Financing Rate, uma taxa de referência usada para precificar negócios com títulos, enquanto o empréstimo de taxa fixa e as notas garantidas pagarão um rendimento de aproximadamente 12%, disseram duas fontes.

O rendimento médio até o vencimento dos títulos de alto rendimento fechou na segunda-feira em 7,6%, de acordo com o ICE BofA High Yield Index . A empresa de IA de Musk tem de pagar significativamente mais, já que a xAI e sua dívida ainda não foram classificadas, o que dá aos investidores pouca visibilidade das finanças da empresa e maior risco.

Três investidores que receberam a oferta da dívida disseram à Reuters que se recusaram a investir. Um desses investidores observou que a xAI ainda não obteve lucro e que a dívida não é classificada. Eles estavam especialmente reticentes devido ao histórico de Musk quando ele financiou sua aquisição de US$44 bilhões do gigante da mídia social X, conhecido na época como Twitter, em 2022. Os bancos que lhe emprestaram US$13 bilhões para fechar o negócio foram obrigados a manter essa dívida em seus balanços patrimoniais por dois anos, porque não podiam quitá-la.

(Reportagem de Matt Tracy, Echo Wang e Davide Barbuscia; reportagem adicional de Tatiana Bautzer)

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