Vacinas contra cólera: Mais de 900 mil pessoas vacinadas

Cacuaco – Novecentas e trinta mil 532 pessoas, das províncias de Luanda, Bengo e Icolo e Bengo, começaram, a partir de segunda-feira, a receber vacinas contra a cólera, para prevenir futuros casos da doença.

A campanha de vacinas contra cólera, que tem o seu término previsto para hoje, 04 de Fevereiro, foi lançada no município de Cacuaco, o epicentro do surto, pela ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, e pretende vacinar 80 por cento das pessoas, a partir de um ano de idade, com uma única dose da vacina oral Eurovisol.

Durante o acto, a ministra afirmou que são áreas prioritárias os municípios de Cacuaco (Luanda), Sequele (Icolo e Bengo) e Dande (Bengo), bem como os bairros vizinhos destas circunscrições.

Quanto à estratégia de vacinação, Sílvia Lutucuta referiu que a vacinação está a ser realizada em postos fixos, nomeadamente, em unidades sanitárias, postos de vacinação de alto rendimento, escolas, igrejas, mercados, assim como com a utilização de equipas móveis em áreas de difícil acesso.

A governante solicitou à população que se dirija aos postos de vacinação e facilite o acesso dos vacinadores às suas residências para vacinar todas as pessoas a partir de um ano de idade, permitindo assim que sejam protegidas contra a doença.

Sílvia Lutucuta considerou a tarefa desafiante e ambiciosa, mas não impossível, uma vez que, para o alcance dos objectivos conta com mil e 358 equipas treinadas e motivadas.

Cada equipa, composta por um vacinador, um registador e um mobilizador, assegura a vacinação a todas as pessoas de forma segura e eficiente, apoiada por 313 supervisores, 44 coordenadores e 372 voluntários das comunidades.

Por seu turno, o governador provincial de Luanda, Luís Nunes, recordou que, a semelhança da Covid-19, a cólera também será vencida na capital do país.

Nesta ordem de ideias, solicitou aos munícipes de Cacuaco para se dirigirem aos pontos de vacinação para tomarem a respectiva vacina e cumprirem, na íntegra, as orientações.

A coordenadora residente do Sistema da Organização das Nações Unidas em Angola (ONU), Zahira Virani, defendeu que a resposta ao surto deve ser multidimensional, de maneira a prevenir, tratar de imediato e ir além das respostas a curto prazo.

Referiu, ainda, que a actual liderança deve ser forte, com a mesma determinação que vem dando resposta de imediato, a melhoria do acesso à infra-estruturas de saneamento básico e água potável.

“Com a colaboração de todos podemos vencer a cólera e garantir um futuro mais saudável para todos os angolanos, sem deixar ninguém para trás”, concluiu

Os dois primeiros casos de cólera foram registados no município de Cacuaco.

ANGOP

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