Lubango – A província da Huíla está, há uma semana, a viver uma crise de falta de gasóleo nas bombas de combustíveis, o que está a afectar o transporte de passageiros e de carga.
Nas principais bombas de abastecimento onde há o produto, registam-se filas longas de camiões pesados e autocarros de transportes de passageiros, sobretudo. Noutras estão autorizados a abastecer, somente, clientes com contratos.
Contactada pela ANGOP, a Sonangol regional Sul não se pronunciou e remeteu o assunto à direcção do gabinete de comunicação, em Luanda, mas uma fonte da área de logística situada na zona industrial do Lubango, fez saber que o défice se deve ao atraso na atracagem dos navios no Porto do Namibe, o que coloca sob pressão as reservas locais.
A mesma fonte fez saber que o problema poderá ser ultrapassado no próximo fim-de-semana, “conforme garantias da super-estrutura”, contudo, não adiantou as causas por detrás desses atrasos.
Sobre o assunto, o governador da Huíla, Nuno Mahapi, na reunião ordinária do Governo, desta quinta-feira, disse que não recebeu qualquer informação da concessionária nacional de combustíveis sobre as causas do problema.
Todavia, admitiu que está a afectar o funcionamento normal das instituições, sobretudo, nas acções de provimento logístico para o combate à cólera, assim como no fornecimento de energia eléctrica aos municípios do Lubango, Chibia, Palanca e Humpata, dado que parte da electricidade vem da central térmica da Arimba.
O combustível que abastece a Huíla, Cuando, Cubango e Cunene vem da base de armazenamento regional no Porto do Namibe. Chega ao Lubango em camiões e é acondicionado na base da zona industrial, de onde é redistribuído para os diferentes destinos da região Sul.
(ANGOP)