Pastor apela à colaboração dos fiéis na melhoria da vida social

Huambo – O pastor da paróquia “Mateus Zacarias Stober” da Igreja Evangélica de Angola (IEA), Pedro Carlos, apelou, este domingo, no Huambo, aos fiéis para colaborarem com o Executivo na melhoria da vida social e económica do país.

O religioso, que falava à ANGOP, depois de um culto de levantamento de fundos para a conclusão da construção do templo da paróquia Galileia no Huambo, disse que a igreja sempre foi parceira do Governo na construção de escolas, postos médicos, entre outros empreendimentos, para o bem-estar necessário.

O pastor acredita que, andando de “mãos” dadas, pode-se contribuir no fortalecimento da economia nacional, pois o Executivo, até a nível mundial, não consegue fazer tudo sozinho, necessitando da contribuição dos religiosos, dos empresários e da população, em geral, para tal desiderato.

Entretanto, realçou ser importante que haja, também, mais abertura do Governo, pois, por mais boa intenção que uma igreja tenha, se não encontrar espaço por parte de quem detém a economia do país, nada poderá fazer para a melhoria das condições almejadas pela sociedade.

A título de exemplo, relatou que a paróquia Mateus Zacarias Stober da IEA em Luanda tem um programa chamado “Sopa solidária”, com o objectivo de ajudar as pessoas vulneráveis aos sábados, uma vez que o Estado, por si só, não pode fazer tudo.

Ao falar sobre as comemorações dos 50 anos da Independência Nacional, que Angola completa a 11 de Novembro próximo, o pastor Pedro Carlos disse tratar-se de um marco, que muitos fiéis da IEA, também, contribuíram para a sua conquista e preservação, daí que alguns fazem parte da lista dos condecorados.

Sinalizou que desde a época colonial a igreja já despertava a consciência dos cidadãos sobre a necessidade da liberdade, por isso não se pode excluir a igreja, que perdeu muitos filhos, ao se falar da conquista da Independência Nacional.

Por sua vez, o pastor da paróquia Galileia no Huambo, Agostinho Epalanga, encorajou os fiéis da igreja, enquanto cidadãos inseridos na sociedade, a apostarem no empreendedorismo, para ajudar o Estado, que, por si só, não conseguirá fazer tudo, principalmente, no domínio da redução do desemprego.

Salientou que os membros da igreja devem fazer a diferença em qualquer lugar em que estiverem colocados, criando empregos no agro-negócio, prestação de serviços e outras acções geradoras de rendimentos honestos.

Exortou a preservação das conquistas alcançadas nestes 50 anos da Independência Nacional, esquecendo as ideologias e diferenças político-partidárias, pois é um ganho de todos os angolanos em todas as esferas sociais, que permite a livre circulação de pessoas e bens, que a então colónia não permitia.

“Porque não ir a um acto central das comemorações dos 50 anos da Independência ou não aceitar a condecoração, que até é abrange às figuras religiosas do país (…). É preciso apelar a toda sociedade a comemorar este ganho”, vincou o religioso.

A região Eclesiástica Inter-provincial Elavoco da IEA, em que constam as províncias de Benguela (sede), Bié, Cuanza-Sul e Huambo, com mais de 600 membros efectivos, possui quatro paróquias, igual número de centros de comunhão e duas frentes missionárias.

A Igreja Evangélica de Angola (IEA), fundada em 1898 e reconhecida pelo Decreto-Executivo n.º 9/87, publicada no Diário da República, I série n.º 7, ambos de 24 de Janeiro de 1987, tem como objectivo a expansão do evangelho de Cristo e a moralização da sociedade.

(ANGOP)

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