Morte de turista brasileira que caiu em penhasco num vulcão na Indonésia foi confirmada pelo governo brasileiro

São Paulo, (Lusa) – O Governo brasileiro confirmou hoje a morte de uma turista brasileira, de 27 anos, que caiu de um penhasco que circunda um trilho junto à cratera do Mount Rinjani, vulcão localizado na ilha de Lombok, na Indonésia.

“Ao final de quatro dias de trabalho, dificultado pelas condições meteorológicas, de solo e de visibilidade adversas na região, equipes da Agência de Busca e Salvamento da Indonésia encontraram o corpo da turista brasileira”, lê-se numa nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil sobre a morte de Juliana Marins.

“A embaixada do Brasil em Jacarta mobilizou as autoridades locais, no mais alto nível, para a tarefa de resgate e vinha acompanhando os trabalhos de busca desde a noite de sexta-feira, quando foi informada da queda no Mount Rinjani”, acrescentou.

O Governo brasileiro concluiu o comunicado apresentando suas “condolências aos familiares e amigos da turista brasileira” morta no acidente.

A jovem caiu numa zona próxima a um lago quando tentava chegar ao topo do vulcão, a cerca de 1.200 quilómetros de Jacarta, integrada num grupo de outras 12 pessoas.

Na operação de busca, que foi suspensa várias vezes devido ao mau tempo e às dificuldades do terreno, participam dezenas de efetivos, que trabalham com a ajuda de drones para monitorização aérea, dispositivos de comunicação e equipamento médico, entre outras ferramentas.

A turista brasileira morava em Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro.

A família da jovem também confirmou que a equipa de resgate chegou até ela quando já estava sem vida numa mensagem publicada nas redes sociais pouco antes do comunicado do Governo brasileiro.

“Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido”, diz a mensagem dos familiaree.

O Rinjani é um vulcão ativo e o segundo mais alto da Indonésia, que atrai numerosos turistas internacionais todos os anos. Não entra em erupção desde 2016.

CYR // ANP

Lusa/Fim

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